Opportunity compra dois prédios inteiros na Epitácio Pessoa

Compra de edifícios em um dos pontos mais valorizados da cidade - a Lagoa - revela estratégia do Fundo em investir mais e mais na Zona Sul do Rio, que se valoriza mais a cada dia e tem demanda de residenciais modernos.

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Foto: Google Street View

O Opportunity – gestora de fundos imobiliários de grande sucesso – comprou, de uma vez, um grande edifício inteiro de apartamentos e um prédio vizinho, na valorizada Avenida Epitácio Pessoa, na Lagoa, Zona Sul do Rio. Os dois prédios têm vista total para o espelho d’água, e se localizam no lado da Fonte da Saudade. O Opportunity tem todo um setor voltado para o ramo imobiliário, desde 1996 aqui no Rio de Janeiro, Espírito Santo e no Distrito Federal.

A redação do DIÁRIO DO RIO entrou em contato com o banco e o gestor do Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário, Jomar Monnerat, falou com exclusividade sobre o novo empreendimento carioca. O fundo imobiliário do Opportunity é um dos mais bem sucedidos e arrojados da cidade, atuando na Zona Sul e também no Centro, em operações que costumam ter bastante destaque, como foi com os empreendimentos Ícono, quarteirão inteiro no Flamengo, e o Jardim Botafogo, em terrenos que pertenciam à Santa Casa, do lado oposto ao Shopping Rio Sul.

Jomar confirmou a informação obtida com exclusividade pelo DIÁRIO: o fundo comprou, de uma vez só, um edifício e o prédio vizinho onde funcionou uma clínica da Dicorp, ambos na altura do número 3800 da avenida. O gestor falou que tem planos de desenvolver no local um projeto de apartamentos moderno de três e quatro suítes, além de unidades duplex e coberturas com vista para a lagoa, e que a previsão de lançamento é já para o primeiro trimestre de 2023. Os valores da grande transação não foram revelados.

Mas a gente aqui na redação não descansa até descobrir alguma coisa. Consultamos o diretor regional da Sergio Castro Imóveis no Leblon, Anderson Martins, que estimou o valor do edifício alto em 22 milhões, e o do prédio onde funcionou a clínica em cerca de 5 milhões. Martins afirmou que o prédio maior pertencia todo à mesma família. Anderson frisou que os imóveis na Zona Sul, “imprensados entre a montanha e a água”, só valorizam, e creditou a esta valorização a abertura pela Sergio Castro de mais uma filial na região, agora na rua Constante Ramos, em Copacabana.

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O Opportunity tem investido em prédios, terrenos e casas na Zona Sul do Rio: quando perguntado sobre a região, o gestor Jomar Monnerat respondeu que a Zona Sul está sempre nos planos do Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário. “Para se ter ideia, só em Botafogo temos quatro lançamentos de sucesso e, ainda este ano, teremos mais dois. Também investimos na Lagoa e em Laranjeiras. A Zona Sul é muito valorizada e tem uma demanda por residenciais mais modernos e com conveniências”, completou Monnerat, que no início do ano anunciou investimentos pesados também na região central.

O Opportunity também é o atual dono do antigo Hotel Glória, onde desenvolverá um grande lançamento em conjunto com a SIG construtora. O projeto já teria passado pelo crivo do Iphan, tendo em vista tratar-se de imóvel tombado.

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6 COMENTÁRIOS

  1. Creditou a valorização desses imóveis a abertura de uma nova unidade da Sérgio Castro imóveis..
    Moro na Praça Seca e vou torcer arduamente para a Sérgio Castro abrir uma unidade lá. É a tal da matéria patrocinada…

    • Você deve ser um privilegiado que não enxerga causas de desigualdades e pressão sociais e econômicas de dois lados, onde trabalhadores e pequenos e médios comerciantes ficam nas mãos daqueles que concentram muito.

      Há anos atrás lojas como Vesúvio, Bar Luiz e outras na Carioca tiveram quando viram a mudança do dono dos imóveis que ocupavam – a ordem religiosa se desfez de seus imóveis e comprou foi o Opportunity – um aumento de quase 100% nos aluguéis. Logo, como movido a altos lucros quando se apropriam de grande número de imóveis numa região ditam os valores e capaz de influenciar no mercado imobiliário.
      Tanto a ordem religiosa quanto o grupo econômico que comprou reunem uma carteira de imóveis na cidade – como muitos outros fazem. Vários imóveis num CNPJ ou CPF.
      Dá-se nome a isso de concentração de bens.
      Dá-se nome a isso de RENTISMO.
      Isso é algo combatido em várias democracias avançadas do mundo.
      Você e outros parecem ignorantes quanto a isso por não enxergarem nenhum mal.

      Existe demanda por espaços por comerciantes e para habitação a preços justos e, no entanto, a pressão que esses concentradores e rentistas exercem no mercado é grande e gera consequências como associados aos baixos salários que é a expansão das invasões em áreas diversas pela cidade.

  2. O RJ não é mesmo para amadores. Onde que um lugar sujo, violento e completamente cercado de favelas das mais brabas pode ter imóveis ridiculamente overpriced como tem?

  3. Devia ser proibido por lei a especulação imobiliária que práticam esses grandes grupos…
    No Centro o Opportunity também possui diversos prédios em determinadas ruas podendo ditar os preços.
    No passado eram imóveis da ordem religiosa.
    Tudo isso está errado.

    Tem que haver Reforma Agrária, e Imobiliária também…

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