Boa notícia tem de ser contada.
Pesquisa do IBGE em Dezembro de 2006, em seis regiões metropolitanas do país, mostrou que a taxa de desemprego na cidade do Rio de Janeiro foi a menor em todas elas, 5,9%, abaixo da média das outras cidades, 8,6% (além do rio, são pesquisadas, São Paulo,Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife).
O rendimento médio do carioca também é positivo, é de R$ 1.270,80 mensais, 18% maior do que a média das seus regiões (R$ 1.056,60), e 24% maior que a região metropolitana (R$ 993,70).
A média de estudo também é maior na cidade do Rio, tenho 61% da população carioca 11 ou mais anos de estudo. Nas outras regiões ficando em 52,1%.
Abaixo artigo do Secretário Municipal de Trabalho e Rend, Wanderley Mariz, publicado em 26 de Janeiro, no Jornal do Brasil.
Oportunidades e perspectivas para o Rio
Wanderley Mariz, secretário municipal de Trabalho e Emprego do RioO IBGE apresentou recentemente a nova Pesquisa Mensal de Emprego, que passou a estudar o mercado de trabalho na cidade do Rio, a partir de parceria com o Instituto Pereira Passos, da prefeitura. Foram divulgadas também as estimativas para as seis maiores regiões metropolitanas do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.
Em novembro de 2006, a taxa de desocupação, que mede a proporção das pessoas desocupadas em relação à População Economicamente Ativa, foi, para o município, de 6,9% – a menor quando o cenário de comparação é a Região Metropolitana (7,3%) e o agregado das seis áreas investigadas (9,5%), no mesmo patamar dos 6,3% registrados em novembro de 2005.
Já a distribuição da população ocupada por grupamentos de atividade ficou assim: 10,9% na indústria; 5,5% na construção; 17,7% no comércio; 19,2% nos serviços prestados a empresas; 18,6% na educação, saúde e similares; 6,0% nos serviços domésticos e 21,7% em outros serviços. Na mesma comparação com a Região Metropolitana (RM) e o agregado respectivamente, a cidade destaca-se nos serviços prestados a empresas: 19,2% contra 15,8% e 14,4%; outros serviços, 21,7% contra 19,8% e 17,1%; e educação, que ainda inclui saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social, 18,6% contra 17,1% e 15,1%.
A análise dos dados também nos revela indicadores interessantes sobre o trabalho autônomo e a qualificação da mão-de-obra no Rio. O trabalho por conta própria na cidade ficou em 22,9%, enquanto no agregado das regiões, 19,5%. Por outro lado, o percentual de população ocupada com mais de 11 anos de escolaridade é relativamente superior no município: 61,5% contra 52,5%, no agregado. O momento é favorável para a economia da cidade, com a realização dos Jogos Pan-americanos, a consolidação do Pólo Siderúrgico da Zona Oeste e as externalidades positivas da construção e futuro funcionamento do Pólo Petroquímico de Itaboraí, na RM.
Essas iniciativas, conjugadas ao perfil empreendedor do carioca, à dinâmica diferenciada da economia informal na cidade e ao contingente de trabalhadores sem carteira ou por conta própria, formam um cenário propício para o aumento de pequenos e médios negócios na cidade. Realizar o Pan 2007, que segundo o Comitê Gestor irá gerar mais de 40 mil empregos diretos e indiretos, está exigindo a aproximação entre atores de diferentes instâncias, definindo ações e políticas públicas mais integradas e o estudo da realidade local, que possam posicionar estrategicamente a cidade e gerar sinergias positivas entre os pólos dinâmicos da economia e a força de trabalho disponível.
Para responder a tais desafios, a prefeitura, o governo do Estado e a sociedade civil precisam agir de forma integrada em programas de capacitação de trabalhadores e empreendedores, no fomento de arranjos produtivos locais, na segurança pública e no respeito aos direitos de propriedade
Para ler a pesquisa completa, há o Rio Estudos (feito pela Prefeitura do Rio) que pode baixado clicando aqui.