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Vacinação antirrábica chegará nas zonas Norte e Oeste do Rio neste sábado

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Mais de 30 bairros das zonas Norte e Oeste do Rio de Janeiro receberão a campanha anual de vacinação antirrábica para cães e gatos neste sábado (28/09). A ação, que ocorrerá em cerca de 150 pontos de vacinação, será realizada das 9h às 17h e atenderá localidades como Madureira, Anchieta, Pavuna, Barra da Tijuca e Jacarepaguá.

Este é o terceiro grupo a ser contemplado na campanha, que inclui os seguintes bairros: Anchieta, Deodoro, Parque Anchieta, Ricardo de Albuquerque, Barra da Tijuca, Grumari, Itanhangá, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Grande, Vargem Pequena, Anil, Campinho, Cidade de Deus, Curicica, Freguesia, Gardênia Azul, Pechincha, Praça Seca, Tanque, Taquara, Vila Valqueire, Bento Ribeiro, Cascadura, Cavalcante, Engenheiro Leal, Madureira, Marechal Hermes, Oswaldo Cruz, Quintino, Acari, Coelho Neto, Costa Barros, Guadalupe e Pavuna. A relação dos endereços dos postos estará disponível no site oficial.

A campanha, que começou em 17 de agosto, segue um cronograma escalonado, com um total de cinco datas. Os próximos grupos de bairros serão atendidos nos dias 19 de outubro e 9 de novembro.

A vacina antirrábica deve ser administrada anualmente e é fundamental para a prevenção da raiva. Desde 1995, a doença não é notificada em cães e gatos no município, e não há registros em humanos desde 1986. É importante ressaltar que a vacina deve ser aplicada em animais saudáveis, a partir de três meses de idade, que ainda não tenham recebido a imunização neste ano.

Para garantir a segurança dos animais, a vacinação é realizada com vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e é supervisionada por médicos veterinários em todos os pontos de atendimento. Além da campanha anual, a vacinação também está disponível nas unidades de atendimento veterinário do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (IVISA-Rio) e em ações itinerantes de microchipagem e vacinação, cujos detalhes são divulgados semanalmente nas redes sociais do Instituto.

Endereços e Horários das Unidades de Atendimento Veterinário do IVISA-Rio:

  • Hospital Municipal Veterinário Jorge Vaitsman: Avenida Bartolomeu de Gusmão, 1120, Mangueira. Funcionamento de segunda a domingo, das 8h às 22h.
  • Centro de Controle de Zoonoses Paulo Dacorso Filho (CCZ): Largo do Bodegão, 150, Santa Cruz. Atendimento de segunda a sexta, das 8h às 17h.

Próximas Etapas da Campanha:

  • 19/10 – 4º Grupo: Bairros da Zona Oeste, incluindo Bangu, Campo dos Afonsos, Campo Grande, e outros.
  • 09/11 – 5º Grupo: Bairros da Zona Oeste, como Barra de Guaratiba, Guaratiba, e Paciência.

TRE-RJ planeja alterar mais 40 locais de votação por segurança em 2026

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) planeja realizar mudanças em mais 40 locais de votação para as eleições de 2026, com o objetivo de aumentar a segurança dos eleitores. Em 2024, a Justiça Eleitoral já alterou 53 locais, afetando aproximadamente 171 mil eleitores em dez municípios do estado, em resposta a riscos identificados em determinadas áreas.

Henrique Carlos de Andrade Figueira, presidente do TRE-RJ, explicou que o levantamento, realizado pela área de inteligência do tribunal em parceria com a Polícia Militar, identificou 93 locais de votação situados em regiões consideradas sensíveis. “São áreas onde as urnas precisavam ser transportadas com carro blindado e forte escolta policial. Se a urna precisa chegar nessas condições, o local certamente não é seguro para ninguém,” afirmou Figueira.

Os 53 locais de votação alterados para as eleições de 2024 foram deslocados para áreas próximas às residências dos eleitores, minimizando o impacto. “Em geral, a distância para o novo local não é superior a 1,5 km do anterior,” detalhou o presidente do TRE-RJ.

Reforço de segurança no estado

Segundo comunicado divulgado pelo TRE-RJ nesta quinta-feira (26), a Polícia Militar ficará responsável pela segurança e distribuição das urnas em 4.974 locais de votação no estado. Além disso, a corporação apoiará as ações de fiscalização eleitoral.

A Guarda Municipal também contribuirá, auxiliando em 99 locais de votação e apoiando o trânsito. Já as Forças Armadas atuarão em 32 cidades, focando em 500 locais de votação e em vias expressas para garantir a segurança do processo eleitoral.

Casa Ronald RJ inicia celebração de 30 anos com bazar multimarcas

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A Casa Ronald RJ está prestes a completar 30 anos de fundação e, para marcar o início das comemorações, a instituição realizará a “Feira do Amor”, um bazar multimarcas que acontecerá entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro. O evento será na sede da ONG, no Maracanã, e visa levantar recursos para os programas de apoio a crianças e adolescentes em tratamento de câncer, além de seus familiares.

O bazar contará com mais de mil peças, entre roupas, sapatos, acessórios e artigos para o lar, com produtos novos e seminovos, doados por lojas e empresas parceiras. Os preços variam entre R$ 30 e R$ 500, e o evento estará aberto ao público das 9h às 15h. A entrada é gratuita, e serão aceitos pagamentos via cartão de débito, crédito e Pix.

Carlos Neves, gerente de captação da Casa Ronald RJ, destacou a importância do evento como parte das celebrações dos 30 anos da instituição. “Neste ano, completamos 30 anos de atividades e estamos preparando uma grande festa de aniversário. Porém, antes de soprar as velas oficialmente, iniciamos um calendário de ações para celebrar nosso trabalho ao longo do mês e arrecadar recursos para financiar as operações,” afirmou Neves. “Nesses 30 anos, já recebemos mais de 400 mil pessoas em nossas instalações, oferecendo hospedagem, alimentação e transporte para hospitais.”

Sobre a Casa Ronald RJ

Fundada em outubro de 1994, a Casa Ronald McDonald do Rio de Janeiro celebra 30 anos de acolhimento e apoio a crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer. A instituição oferece, gratuitamente, hospedagem, alimentação, transporte aos hospitais, educação e assistência social, além de suporte emocional e programas complementares de Atenção Integral. A Casa Ronald RJ é a primeira da América Latina e a maior do Brasil, com capacidade para 114 pessoas. Em 2023, foram realizadas mais de 22 mil hospedagens.

Serviço

Ação: Casa Ronald RJ promove bazar multimarcas
Data: De 30 de setembro a 4 de outubro
Horário: Das 9h às 15h
Valores: Entre R$ 30 e R$ 500
Local: Rua Pedro Guedes, 29, Maracanã
Telefone: (21) 2566-3200

lapa dos mercadores 2024 Casa Ronald RJ inicia celebração de 30 anos com bazar multimarcas

Seis contraventores são autuados por exercício ilegal da profissão de corretor de imóveis em Maricá

A fiscalização do Creci-RJ continua ativa no combate ao exercício ilegal da profissão de corretor de imóveis. Nesta quinta-feira, 26 de setembro, seis pessoas foram autuadas por atuarem de forma irregular no mercado imobiliário em Maricá, nos bairros Inoã, Itapeba, Itaipuaçu, Ponta Negra, Cordeirinho e Bambuí. O objetivo da ação é retirar de circulação indivíduos que prejudicam o mercado e causam perdas financeiras e emocionais à sociedade. Até o momento, mais de 5 mil ilegais já foram autuados em todo o estado do Rio de Janeiro.

A operação foi liderada pelo agente de fiscalização Ivan Rodrigues e contou com a participação de nove fiscais, divididos em três equipes. A equipe percorreu diversas imobiliárias, estandes de vendas e escritórios locais. “Mais uma vez conseguimos prestar contas à sociedade no que diz respeito à segurança imobiliária que todos precisam. O trabalho do ilegal atrapalha aqueles que atuam de forma correta no mercado e causa prejuízos à sociedade. Por isso, sentimos a sensação de dever cumprido. Todos os fiscais envolvidos estão de parabéns pelo excelente trabalho,” afirmou Ivan Rodrigues.

O superintendente do Creci-RJ, Marcus Limão, também elogiou a operação e destacou a importância de notificar imobiliárias que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão. “O risco é enorme. Precisamos, de uma vez por todas, expurgar esse mal que habita em nossa sociedade. O corretor ou imobiliária que facilitar a vida de contraventores também será devidamente penalizado,” ressaltou Limão.

Além de coibir a atuação irregular, a operação tem uma função educativa, alertando o público sobre os riscos de golpes no mercado imobiliário. “Comprar, vender ou alugar imóveis deve ser feito exclusivamente com corretores de imóveis, que são os únicos profissionais aptos a garantir segurança jurídica nas intermediações imobiliárias,” reforçou Limão.

Denúncias

Caso desconfie de alguém exercendo ilegalmente a profissão de corretor de imóveis, a população pode denunciar pelo WhatsApp da fiscalização do Creci-RJ: (21) 99800-4882.

Toca da Traíra deve abrir nova filial no Centro do Rio

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O famoso restaurante Otto Grill, localizado na Rua do Carmo, no Centro do Rio, deve encerrar suas atividades em breve, cedendo o espaço para a famosa rede Toca da Traíra. Com apenas oito meses de operação na região, o Otto Grill já havia conquistado os cariocas, em grande parte devido ao sucesso de sua filial da Tijuca. A unidade no térreo do Edifício Galeria foi anunciada no início deste ano. O espaço agora pode se dedicar aos frutos do mar, especialidade da Toca da Traíra. Quando aberta, a unidade será a primeira no Centro.

O imóvel, um dos mais sofisticados do Centro Histórico, conta com um amplo salão totalmente reformado e uma estrutura elegante, ideal para atender uma clientela exigente, dada a proximidade com os edifícios comerciais mais nobres da área. Embora a nova casa ainda não tenha data de inauguração, já se destaca como uma marca gastronômica reconhecida no Rio, com filiais na Tijuca, Botafogo, Barra e Jacarepaguá.

A Toca da Traíra oferece opções como Chapas de Frutos do Mar, Picanha, Fondues e Petiscos. Todas as unidades do restaurante oferecem espaço kids e são aptas para eventos, almoços executivos e Happy Hour, uma característica que deverá se repetir na nova unidade do Centro.

O Edifício Galeria, onde o restaurante estará localizado, é um dos prédios mais charmosos do Centro do Rio. Projetado em 1922 pelo arquiteto francês Joseph Gire — o mesmo responsável por icônicas construções como o Copacabana Palace, o Edifício A Noite e o Hotel Glória — o edifício foi originalmente concebido para ser a sede da Companhia Nacional de Seguros de Vida Sul América. Com 24.844 m² de área locável, o prédio possui detalhes arquitetônicos impressionantes, como escadas de mármore e adornos dourados nas grades. Em 2009, foi adquirido por uma empresa americana e passou por uma reforma significativa, modernizando suas instalações sem comprometer a arquitetura original, resultando em um dos melhores prédios corporativos do Centro.

Seca reduz produção de água no Sistema Imunana-Laranjal

Devido à estiagem que atinge o Estado do Rio de Janeiro, o Sistema Imunana-Laranjal está operando com 89% de sua capacidade máxima nesta sexta-feira (27/9). Como resultado, o abastecimento de água foi reduzido para os municípios de São Gonçalo, Niterói, Itaboraí (água bruta), parte de Maricá (Inoã e Itaipuaçu) e a Ilha de Paquetá. Essas áreas são atendidas pelas concessionárias Águas do Rio e Águas de Niterói.

A captação de água é feita no Canal de Imunana, formado pelos rios Guapiaçu e Macacu, localizados no município de Guapimirim. Com a previsão de chuvas para hoje e amanhã (28/9), há expectativa de que a produção de água do sistema possa ser aumentada nos próximos dias.

Enquanto a situação persiste, a Cedae pede que os consumidores façam uso equilibrado da água, evitando tarefas que exijam grande consumo e que possam ser adiadas. A companhia informou que monitora regularmente o nível dos rios e fornecerá atualizações sobre a situação, conforme necessário.

Mulher cai de viaduto e morre atropelada por vários carros na Linha Amarela

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Na manhã desta sexta-feira (27), uma mulher morreu após cair de um viaduto e ser atropelada por vários carros na pista sentido Fundão da Linha Amarela, na altura de Del Castilho, Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo informações da Polícia Militar (PM), a vítima, que ainda não teve sua identidade revelada, caiu de um viaduto que passa sobre a via.

Agentes do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) foram acionados para o local, mas, ao chegarem, encontraram a mulher já sem vida. Os policiais isolaram a área e acionaram a Polícia Civil para realizar a perícia.

O Centro de Operações Rio (COR) informou que uma faixa da Linha Amarela foi interditada próximo à saída 4, para que as equipes pudessem trabalhar no local. Como resultado, o trânsito está com retenções desde Água Santa até Abolição, e o COR sugere a Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá como rota alternativa. Uma equipe da Lamsa, concessionária responsável pela via, também está no local prestando suporte.

A causa da queda da mulher ainda será investigada pelas autoridades. A vítima estaria em uma moto pois um capacete foi encontrado perto do corpo.

Netflix lança teaser e revela data de estreia da minissérie Os Quatro da Candelária

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A Netflix divulgou nesta sexta-feira o primeiro teaser de Os Quatro da Candelária, minissérie ficcional em quatro episódios, que estreia em 30 de outubro. A produção retrata as últimas 36 horas que antecedem um dos episódios mais trágicos da história do Brasil, a “Chacina da Candelária”, sob a perspectiva de quatro crianças.

No teaser, somos apresentados a Douglas (Samuel Silva), Sete (Patrick Congo), Jesus (Andrei Marques) e Pipoca (Wendy Queiroz), que lutam para sobreviver nas ruas do Rio de Janeiro enquanto sonham com um futuro melhor. A minissérie combina cenas de ação, elementos oníricos e a dura realidade urbana, trazendo uma visão inovadora e impactante da vida nas grandes cidades brasileiras.

Produzida pela Jabuti Filmes e Kromaki, com direção de Luis Lomenha e Márcia Faria, Os Quatro da Candelária conta com uma equipe predominantemente negra, tanto na frente quanto atrás das câmeras. A produção também contou com a colaboração de sobreviventes da chacina para garantir autenticidade ao enredo. O elenco é formado por jovens talentos, além de contar com participações especiais de nomes renomados como Antônio Pitanga, Péricles, Leandro Firmino, Bruno Gagliasso, Maria Bopp e Stepan Nercessian.

Ficha técnica de Os Quatro da Candelária

Criado por: Luis Lomenha
Direção: Luis Lomenha e Márcia Faria
Produção: Rodrigo Letier e Luis Lomenha
Produção executiva: Roberta Oliveira, Alessandra Nascimento, Fernando Meirelles, Márcio Hashimoto, Anna Julia Werneck, Mauro Pizzo, Carla Rainho
Roteiro: Renata Di Carmo, Luh Maza, João Ademir, Luis Lomenha, Dodô Azevedo
Redação final: Renata Di Carmo, Luis Lomenha, Igor Verde
Consultoria de dramaturgia: Elena Soarez
Consultoria de roteiro: Igor Verde

Elenco:

  • Samuel Silva (Douglas)
  • Patrick Congo (Sete)
  • Wendy Queiroz (Pipoca)
  • Andrei Marques (Jesus)
  • Maria Ibraim (Jéssica)
  • Leandro Firmino (Paulinho)
  • Isabele Vicente (Cristina)
  • Bruno Gagliasso (Jorge)
  • Péricles (pai de Douglas)
  • Maria Bopp (noiva)
  • Adriano Garib (taxista)
  • Marcos de Andrade (segurança)
  • Stepan Nercessian (agente funerário)
  • Leandro Santana (apontador)
  • Vinicius de Oliveira (fotógrafo)
  • Antônio Pitanga (ancião)
  • Caco Ciocler (padre)
  • Bella Camero (repórter)
  • Amir Haddad (profeta)

Produzido por: Jabuti Filmes e Kromaki

lapa dos mercadores 2024 Netflix lança teaser e revela data de estreia da minissérie Os Quatro da Candelária

Carl Cox, lenda da house music, agita o Pré-Réveillon no Armazém da Utopia em 29 de dezembro

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O icônico DJ e produtor britânico Carl Cox, amplamente reconhecido como o ‘Rei de Ibiza’, será o grande headliner da festa SOME, que acontecerá no dia 29 de dezembro no Armazém da Utopia, localizado na zona portuária do Rio de Janeiro. Conhecido por sua influência na house music e sua longa trajetória no techno, Cox promete animar a noite do pré-réveillon com um set que deve atrair fãs da música eletrônica de todo o Brasil.

O evento é organizado pelo Grupo Vibra Marketing e Entretenimento, 4 Fly e No Limits, com ingressos disponíveis através do site Ingresse, oferecendo setores de pista e backstage com open bar.

Carl Cox, DJ, compositor e empresário, acumula mais de 40 anos de carreira, sendo uma referência mundial da música de pista. Ele foi residente da lendária festa “Music is Revolution” no Space Ibiza por 15 anos, encerrando essa fase em 2016. No Boiler Room, Cox é responsável por uma das performances mais assistidas da plataforma, com mais de 63 milhões de visualizações no YouTube.

Além de ser um dos DJs mais requisitados do planeta, Cox é também fundador da gravadora Intec Digital, criada em 1999, e segue com uma agenda lotada de apresentações em festivais e clubes ao redor do mundo.

A festa SOME faz parte da “versão festa” do Some Festival, evento de música eletrônica realizado no Sul do Brasil pela produtora No Limits Eventos. Em sua terceira edição, o festival já contou com atrações de peso como Artbat, Camelphat e Korolova, prometendo mais uma noite inesquecível nesta edição de fim de ano.

Serviço:

SOME – Edição Pré-Réveillon no Armazém da Utopia
Data: 29/12
Horário: A partir das 22h
Local: Armazém da Utopia
Endereço: Avenida Rodrigues Alves, s/n Armazém 6 – Santo Cristo, Rio de Janeiro
Ingressos: Disponíveis aqui
Classificação etária: 18 anos

lapa dos mercadores 2024 Carl Cox, lenda da house music, agita o Pré-Réveillon no Armazém da Utopia em 29 de dezembro

Setembro Verde: Aumenta a adesão à doação de órgãos nos hospitais do estado do RJ

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“Um ‘sim’ de uma família que não me conhecia me deu a oportunidade de viver.” Com essas palavras, a pedagoga Caroline Alves resume o impacto do transplante de fígado que salvou sua vida. Nesta sexta-feira (27), Dia Nacional da Doação de Órgãos, o governo do estado do Rio de Janeiro comemora o aumento de captações na rede hospitalar estadual, trazendo esperança para aqueles que aguardam por um transplante, como foi o caso de Caroline.

Dados da Central de Transplantes do RJ, divulgados pelo Registro Brasileiro de Transplantes, indicam que, de janeiro a junho de 2024, o estado atingiu uma média de 27 doadores por milhão de habitantes (pmp), número superior à média nacional de 19,9 pmp. Entre 2023 e 2024, a taxa de recusa familiar para doação de órgãos diminuiu 15% no estado, colocando o Rio de Janeiro na terceira posição no Brasil.

“A redução significativa da taxa de recusa familiar e o aumento no número de transplantes realizados no estado são frutos de um trabalho sensível e da grande capacitação dos profissionais. Cada transplante envolve muitas histórias de vida, com a generosidade do ato de doar das famílias enlutadas e a renovação para quem recebe o órgão,” declarou o governador Cláudio Castro.

No primeiro semestre deste ano, a taxa de recusa familiar para doação de órgãos no estado foi de 32%. Nos últimos cinco anos, essa taxa caiu 15%, refletindo um crescimento na valorização do gesto de doar por parte das famílias.

Caroline Alves, que hoje preside a Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), sobreviveu à insuficiência hepática fulminante, doença muitas vezes causada por medicamentos ou vírus. Após sentir sintomas de má digestão e notar a pele amarelada, Caroline rapidamente entrou em coma e foi submetida a um transplante de fígado de urgência. Ela recebeu a nova chance de viver graças à generosidade de uma família enlutada.

“Quando acordei do coma, dois dias depois de dar entrada no hospital, me deparei com uma nova vida. Recebi um ‘sim’ de uma família que não me conhecia. Enquanto eles choravam pela perda de um ente querido, eu recuperava minha vida. Sou extremamente grata,” conta Caroline.

Aumento de 25% nos transplantes

O programa RJ Transplantes, da Secretaria de Estado de Saúde, registrou a realização de 486 transplantes de órgãos e tecidos no primeiro semestre de 2024, um aumento de 25% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando 390 procedimentos foram realizados.

Além do aumento no número de transplantados, a quantidade de doadores também subiu de forma significativa. No primeiro semestre deste ano, foram efetivadas 217 doações de órgãos, um aumento de 15% em relação ao mesmo período de 2023, quando 188 doações foram feitas. Os órgãos mais captados foram: rim (293), fígado (151) e coração (19).

Para as famílias dos doadores, o gesto de doação traz algum conforto em meio à dor da perda.

“Estávamos nos despedindo da sétima pessoa da nossa família, mas naquele momento, nossos corações estavam em paz por saber que meu neto, tão jovem, ajudou a salvar mais de 50 vidas. Somos gratos a Deus por termos tido a possibilidade de ajudar a salvar outras vidas,” relata Valéria de Assis Corrêa, avó de Guilherme Lima Corrêa, de 14 anos, que faleceu em um acidente de trânsito em Magé. No Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), foram captados os pulmões, coração, rins, pâncreas, pele, ossos e córneas do adolescente.

O coordenador do RJ Transplantes, Alexandre Cauduro, atribui o sucesso do programa ao preparo das equipes médicas e à gestão da Secretaria de Saúde. Ele destaca o amplo treinamento das 106 Comissões Intra-Hospitalares para Doação de Órgãos e Tecidos (CIHDOTT), que são responsáveis por abordar as famílias de maneira profissional e humanizada.

“Os cursos são importantes, mas o olhar da secretaria mudou ao longo dos anos. Hoje, os membros da comissão CIHDOTT são profissionais dedicados exclusivamente à doação de órgãos,” explica Cauduro.

Cursos profissionalizantes e especialização

Em 2024, a Secretaria de Estado de Saúde promoveu a capacitação de 803 profissionais, oferecendo 16 cursos presenciais e 9 cursos remotos. Esses cursos cobrem temas como a doação de órgãos, diagnóstico de morte encefálica, acolhimento das famílias e técnicas de comunicação com familiares enlutados.

“O acolhimento às famílias do doador começa antes mesmo de ser decretada a morte encefálica irreversível do paciente. Os profissionais especializados acompanham a evolução do quadro grave e buscam criar um relacionamento acolhedor, tirando dúvidas e oferecendo apoio,” explicou Cauduro.

Programação especial para a Semana Nacional da Doação de Órgãos

Como parte das comemorações do Setembro Verde, o Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal), em Niterói, está promovendo até esta sexta-feira (27) a Semana do Doador de Órgãos. O evento visa conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos. No primeiro semestre deste ano, o Heal realizou 47 captações, beneficiando cerca de 200 pessoas. Esse número representa um aumento de 100% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando foram realizadas 28 captações.

O Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), em São Gonçalo, organizou uma exposição fotográfica para marcar a data e reuniu famílias de doadores para plantar 200 mudas de jasmim no Jardim do Doador de Órgãos da unidade. A fachada do Centro de Trauma também recebeu iluminação especial na cor da campanha.

Superstições e sinais para ganhar no cassino

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O jogo sempre atraiu pessoas com a sua capacidade de mudar instantaneamente as suas vidas. Para muitos jogadores, um casino como o Pragmatic Play não é apenas uma oportunidade de ganhar dinheiro, mas também um ritual fascinante repleto de vários sinais e superstições. Por que as pessoas acreditam em sinais que trazem boa sorte? De onde vêm essas crenças e há alguma lógica nelas? A seguir examinaremos detalhadamente as principais superstições associadas ao jogo e tentaremos descobrir se elas realmente ajudam no jogo.

O que causa os sinais associados ao jogo?

A história do surgimento de superstições e sinais está intimamente ligada a antigas crenças e rituais. As pessoas sempre procuraram explicar acontecimentos sobre os quais não tiveram influência direta. O jogo, devido à sua imprevisibilidade, é elemento de discussões e teorias, a partir das quais muitas pessoas encontram os seus próprios insights, observações e padrões. Quando um jogador faz uma aposta, ele não consegue saber exatamente qual será o resultado do jogo e, em tal situação, a mente procura formas de controlar o resultado, e é aqui que os sinais vêm em socorro.

Em muitos aspectos, as superstições nos casinos são semelhantes às que acompanham a vida quotidiana tais como: gatos pretos, escadas, sal. Mas, no mundo do jogo, estes sinais têm frequentemente um significado especial e único. Talvez isso se deva ao desejo de minimizar o sentimento de incerteza e obter pelo menos algum apoio psicológico antes de uma decisão importante.

Sinais básicos e superstições para ganhar no cassino

Cada cultura tem as suas próprias superstições, mas existem algumas superstições comuns que podem ser encontradas em casinos de todo o mundo. Vejamos algumas delas:

  1. Uso de determinadas roupas. Muitas pessoas acreditam que uma determinada roupa pode trazer boa sorte. Por exemplo, a famosa “camisa vermelha” ou até mesmo usar a mesma roupa ao longo de diversas gameplays online. Acredita-se que as roupas usadas uma vez para vencer continuarão a trazer boa sorte.
  2. Itens talismãs. Uma das superstições mais comuns é a presença de um talismã. Pode ser qualquer coisa: um chaveiro da sorte, uma moeda, um cartão ou até mesmo uma herança de família. Muitas pessoas se sentem mais confiantes quando essas coisas estão perto delas.
  3. Números e sua magia. O número 7 no Ocidente e o 8 na China são considerados os mais sortudos. Por outro lado, muitos evitam o número 13, considerando-o um número de azar. Os jogadores podem escolher ou evitar deliberadamente certos números na roleta ou na loteria.
  4. Rituais antes do início da sessão. Alguns visitantes destes estabelecimentos online acreditam no poder dos rituais, como bater na mesa antes de fazer uma aposta ou acariciar o gato antes de uma decisão importante. Há quem prefira iniciar o jogo apenas com a mão esquerda ou não iniciá-lo em determinados dias da semana.
  5. Evitar certas atividades. Uma das superstições mais comuns dos cassinos é evitar cruzar o caminho de uma mulher ou criança antes de fazer login no seu aplicativo favorito. Isso é considerado um mau sinal e pode levar à perda.
  6. Objetos inanimados. Muitas pessoas acreditam que “negociar” com máquinas caça-níqueis pode aumentar suas chances de sucesso. Uma ação aparentemente engraçada, como pedir para uma máquina vencer, pode proporcionar satisfação psicológica e esperança de boa sorte.
  7. Atitude psicológica. Os sinais também podem estar relacionados ao estado emocional. Alguns visitantes de casinos online acreditam que se estiver determinado a ganhar, isso acontecerá, e se estiver preocupado com o resultado da ronda, é melhor nem começar.

As evidências determinarão se eles funcionam ou não?

É claro que a maior parte das aceitações em tais estabelecimentos, tanto off-line quanto on-line, se baseiam em sentimentos subjetivos e não possuem evidências científicas de sua eficácia. No entanto, eles podem ter efeitos psicológicos que influenciam o comportamento, assim, ao acreditar em seus costumes, uma pessoa pode se tornar mais confiante em suas ações, o que às vezes leva a apostas mais arriscadas e produtivas, mas, é importante lembrar que o casino funciona de acordo com princípios matemáticos claros, e o resultado sempre depende do acaso e da sorte e não de talismãs e rituais.

Os psicólogos dizem que as superstições podem proporcionar conforto psicológico a curto prazo. Quando um jogador realiza algum tipo de ritual ou usa roupas “da sorte”, isso o ajuda a controlar sua ansiedade e cria a ilusão de controle sobre a situação. Porém, o resultado real não depende de forma alguma dessas ações.

Do ponto de vista estatístico, acreditar em presságios e esperar pela sorte não é garantia de vitória. O resultado do jogo depende exclusivamente do acaso, e nem os talismãs nem as roupas certas vão ajudar aqui, mas, isso não impede que muitos visitantes continuem a seguir as suas tradições e rituais.

Conclusão

Acreditamos que as superstições nos casinos são mais uma questão de psicologia do que uma real perspectiva de influência real no resultado do jogo. Cada visitante é livre para escolher se quer seguir as indicações ou confiar na pura sorte, mas, o mais importante é jogar com responsabilidade e prazer, e não por causa de sinais e talismãs.

São Cosme e Damião: tradição dos doces e herança cultural enchem as ruas do subúrbio do Rio de Janeiro

Crianças pelas ruas, sacos de doces e uma alegria contagiante. Assim é o dia de São Cosme e Damião, celebrado principalmente no Rio de Janeiro, com distribuição de guloseimas que enche as ruas de cor e doçura. A data, que ocorre em 27 de setembro, tem origem religiosa, mas hoje ultrapassa as fronteiras da fé, tornando-se uma tradição popular no estado. Embora a Igreja Católica tenha designado o dia 26 de setembro para a celebração litúrgica dos santos, o dia 27 é o marco da festa nas ruas, especialmente para as crianças.

Cosme e Damião, irmãos gêmeos que viveram no século III, nasceram na região da Ásia Menor, atual Síria. Eles eram médicos e, segundo relatos, praticavam a medicina sem cobrar pelos seus serviços, o que os tornou conhecidos como protetores dos pobres e enfermos. Perseguidos pelo imperador romano Diocleciano, por volta do ano 300, foram condenados à morte após sobreviverem a diversas tentativas de execução. A história de sua bondade e dedicação à cura os elevou ao status de santos pela Igreja Católica.

“Cosme e Damião são figuras importantes tanto na tradição católica quanto nas religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda, onde são sincretizados com os orixás infantis conhecidos como Ibeji,” explica o historiador João Martins. A celebração, inicialmente restrita ao campo religioso, expandiu-se, tornando-se uma prática cultural que encanta gerações de crianças, especialmente nas Zonas Norte e Oeste do Rio de Janeiro, onde a tradição de distribuir doces ainda é forte.

Tradição secular de distribuição de doces

Desde o período colonial, a festa de Cosme e Damião é celebrada no Brasil. O marco inicial foi a construção de uma ermida em homenagem aos santos na cidade de Igarassu, em Pernambuco, por volta de 1530, considerada uma das primeiras igrejas do país. A comemoração se espalhou por todo o território, reforçada pelo sincretismo religioso das religiões afro-brasileiras, que associam os santos a entidades protetoras das crianças.

No Rio de Janeiro, a distribuição de doces é o ponto alto das celebrações. Em muitas ruas, devotos enchem saquinhos com pés-de-moleque, balas, pirulitos e outras guloseimas, distribuindo-os às crianças que percorrem o bairro de porta em porta. Maria do Carmo, uma das devotas da Zona Norte, afirma que a tradição é mantida em sua família há gerações: “Minha avó começou a distribuir doces quando era jovem, e agora eu faço o mesmo com meus netos. Para nós, é uma forma de devoção e também de manter viva a tradição que já faz parte da nossa cultura.”

Apesar das mudanças impostas pelo tempo, como a crescente influência da tecnologia sobre o entretenimento infantil, a tradição resiste. Crianças de várias idades ainda acordam cedo no dia 27 de setembro para correr pelas ruas em busca dos famosos saquinhos de doces. “Eu lembro quando era criança e passava o dia inteiro correndo atrás dos doces. Era uma alegria só. Agora, vejo meus filhos fazendo o mesmo,” diz Carlos Eduardo, morador do bairro do Andaraí.

Impacto cultural e fé

Além da doçura da tradição, Cosme e Damião carregam um significado profundo na cultura religiosa brasileira. Na umbanda e no candomblé, os santos são associados aos Ibeji, orixás gêmeos que protegem as crianças. “O sincretismo entre os santos católicos e os orixás reflete a miscigenação religiosa que forma a identidade cultural do Brasil,” explica Ana Clara Freitas, pesquisadora das tradições afro-brasileiras.

No Rio de Janeiro, a Igreja de São Cosme e Damião, localizada na Rua Leopoldo, no bairro do Andaraí, é um dos centros dessa devoção. Fundada em 1944, a paróquia realiza missas e celebrações dedicadas aos santos, reunindo fiéis de todas as partes da cidade. Durante as festividades, as ruas ao redor da igreja ficam repletas de crianças e adultos que participam da tradição.

“A relação de São Cosme e Damião com as crianças é muito forte, tanto pela tradição dos doces quanto pela própria devoção aos santos. Eles são considerados protetores dos pequenos, e por isso essa festa é tão importante para muitas famílias,” comenta Marcos Lopes, pároco da igreja.

Um desafio para os tempos modernos

Embora a tradição ainda seja forte, há sinais de mudança. A modernidade, com a tecnologia cada vez mais presente na vida das crianças, trouxe desafios para a continuidade das comemorações. “Hoje, vemos muitas crianças mais focadas em celulares e tablets, o que diminui um pouco a mobilização para as celebrações de São Cosme e Damião. Mesmo assim, muitos pais ainda incentivam seus filhos a participarem da tradição, mostrando que é possível conciliar o antigo com o novo,” analisa Sérgio Pereira, sociólogo especializado em cultura popular.

No entanto, nem todos os desafios são tecnológicos. A insegurança nas ruas e a crise econômica também impactaram a distribuição dos doces. Com o aumento da violência, muitas famílias optam por realizar pequenas festas em casa, ao invés de permitir que as crianças circulem sozinhas pelas ruas. Mesmo assim, a festa de São Cosme e Damião continua sendo uma celebração de resistência cultural no Rio de Janeiro.

“A tradição está mudando, mas continua viva. Enquanto houver crianças correndo pelas ruas, atrás dos saquinhos de doces, São Cosme e Damião sempre terão um lugar especial no coração dos cariocas,” conclui Maria Clara, devota e moradora de Madureira.

lapa dos mercadores 2024 São Cosme e Damião: tradição dos doces e herança cultural enchem as ruas do subúrbio do Rio de Janeiro

Sobre os festejos de São Cosme e Damião no Rio de Janeiro

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A maioria das crianças dos subúrbios cariocas e de muitas cidades do Brasil aguardava (muitas ainda esperam) com avidez e voracidade a chegada do dia 27 de setembro, quando se celebra a festa de São Cosme e São Damião.

Esta comemoração iniciou-se no período colonial, cerca de 1530, quando foi construída uma ermida na cidade de Igarassu, em Pernambuco, considerada por muitos uma das primeiras igrejas do Brasil e difundiu-se por todo o território nacional, reforçada pelo sincretismo originário das religiões afro-brasileiras. No Nordeste, eram invocados para proteger as vilas contra epidemias, conforme registram alguns ex-votos entregues por aqueles que receberam graças dos santos.

Este amálgama reflete uma apropriação recíproca dos atributos das divindades, quando santos católicos adquirem poderes de entidades do panteão africano: Santa Bárbara protege contra os relâmpagos, atribuição original de Iansã; São Jerônimo está presente no trovão, assim como Xangô; Nossa Senhora dos Navegantes foi associada à Rainha do Mar, Iemanjá. Uma divina miscigenação que deve nortear os princípios de tolerância religiosa num país constitucionalmente laico.

Os gêmeos Cosme e Damião, que em algumas manifestações recebem um terceiro irmão, Doum, são associados aos ibejis, no Candomblé, protetores das crianças, daí a associação com a distribuição de doces e guloseimas.

Conta a tradição que os irmãos nasceram no século III, no mundo árabe, filhos de uma abastada família. Adultos, estudaram Farmácia e Medicina, que se complementavam na Antiguidade. Com os conhecimentos adquiridos em escolas sírias, se dedicaram ao tratamento e cura dos enfermos, sem cobrar pelos serviços
prestados.

Era uma ameaça ao panteão das divindades romanas, gerando perseguição pelo Imperador Diocleciano, acusando-os de bruxaria. Presos, foram condenados à morte algumas vezes, sobrevivendo em quase todas: apedrejamento e flechadas, queimados vivos, afogamento, aumentando seu prestígio até a decapitação, que encerrou a vida terrena dos gêmeos milagrosos.

Até 1969, a Igreja Católica celebrava a festa dos santos no dia 27 de setembro. Com a reforma litúrgica, transferiu-a para o dia anterior, dedicando a data apenas a São Vicente de Paulo, padroeiro das Associações de Caridade, cujos dados biográficos são muito precisos em relação à data de sua morte. Dessa forma, apartava-se as celebrações dos santos católicos das comemorações de religiões de matrizes africanas que os associava aos ibejis, acrescentando outros irmãos com Doum, Alaba, Crispim, Crispiniano e Talabi, dos quais Doum tornou-se o mais conhecido, envolto em algumas lendas. Ele representa e protege crianças com até sete anos ou aquela criança que não veio, um consolo para os pais de natimortos ou que morreram bebês. Seria o motivo principal dos estudos de Cosme e Damião, pois o pequeno morrera por falta de médicos.

No Rio de Janeiro, a igreja de São Cosme e São Damião localiza-se na rua Leopoldo, 434, no bairro do Andaraí, onde havia uma capela dedicada aos santos gêmeos. Em 1944 foi criada a paróquia e no ano seguinte o Arcebispo Dom Jaime Câmara abençoava a pedra fundamental do edifício-sede.

Trata-se de uma obra moderna, com fachada escalonada e um corpo central de seis pavimentos que se destaca sobre uma ampla varanda. A igreja conta com ampla nave principal, com grande vão livre em estrutura de concreto armado, com destaque para o altar-mor que abriga os oragos e obras religiosas dispostas nas paredes e vitrais do salão onde se reúnem os fiéis.

Enquanto as missas acontecem, as ruas se povoam de crianças, muitas delas acompanhadas de adultos, que cedo acordam para disputar os doces e guloseimas. Os tradicionais saquinhos, outrora de papel, com a imagem dos gêmeos estampada geralmente em verde e vermelho, transbordam com todo tipo de iguarias, algumas delas obrigatórias: pés-de-moleque, cocadas, bananadas, pirulitos, suspiros, marias- moles, balas em profusão.

Nas calçadas, pés descalços, saquinhos amarrados como guirlandas em torno dos pescoços miúdos, ondas infantis ao sabor de gritos: – “Ali, ali tá dando doce!” E a turba se deslocava de uma esquina para outra, de uma portaria para a próxima, percorrendo portões diversos, recebendo doces e mais doces, até mesmo pelo próprio ato de receber, contabilizar os saquinhos recebidos naquela adoçada disputa infantil, se mostrando mais hábil na captura daqueles açucarados troféus.

Alguns devotos ofereciam prendas de melhor qualidade como chocolates, biscoitos, doces embrulhados separadamente, saquinhos de coco-de-rato, brinquedos. Ou mesmo convidavam um número definido de crianças (sete ou quatorze) para uma mesa posta para este fim, com bolos, manjares, refrescos, refrigerantes, sanduíches vários. Alguns determinavam o percurso dos pequenos, que deveriam entrar pela porta da frente, participar da mesa e sair pelos fundos, levando seus saquinhos e brinquedos, tudo devidamente organizado com auxílio dos desejados cartões.

Doces folguedos! No entanto, em alguns casos são tolhidos por atos de intolerância de alguns que impedem, cerceiam ou discriminam uma manifestação tradicional e essencialmente popular. Também a insegurança contribui para a diminuição progressiva deste hábito nacional.

A criançada dos condomínios, dos consoles de videogames, dos celulares, certamente não mais estará envolta por aquele alegre alarido, pelas corridas nas ruas com pés descalços, em chinelos, alpercatas ou tênis coloridos.

Quem sabe estarão em um jogo com personagens que simulem a disputa pelos doces em corridas interplanetárias povoadas por heróis da Marvel ou DC?

Ou então, por um QRcode, encomendem um saquinho de doces a ser entregue em hora marcada por um trabalhador de um aplicativo de alimentação?

Enquanto isso, ainda resistem alguns poucos pequenos correndo pela rua, com aqueles ávidos olhos infantis, explorando as ruas da vizinhança, sacos amarrados no
pescoço, cartões com a imagem dos santos na mão… ”Ali! Alguém ainda está dando doce!”

Márcio Canella lidera com 52% na corrida pela Prefeitura de Belford Roxo, aponta pesquisa Ipec

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Pesquisa do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), encomendada pela Rádio Tupi, revela Márcio Canella (União) como favorito na disputa pela Prefeitura de Belford Roxo, com 52% das intenções de voto. O levantamento foi realizado entre 23 e 25 de setembro de 2024.

Além da liderança de Canella, o estudo aponta Matheus do Waguinho (Republicanos) com 27% das intenções de voto. Outros candidatos, como Marquinho da Farmácia (MDB) e Vinicius Cranio (PSOL), obtêm 3% e 2%, respectivamente, enquanto Assis Freitas (PSB) aparece com 1%. O percentual de eleitores que afirmam que votarão em branco ou anularão o voto chega a 9%, e 7% ainda estão indecisos.

  • Márcio Canella (União): 52%
  • Matheus do Waguinho (Republicanos): 27%
  • Marquinho da Farmácia (MDB): 3%
  • Vinicius Cranio (PSOL): 2%
  • Assis Freitas (PSB): 1%
  • Branco/Nulo: 9%
  • Não sabe/Não respondeu: 7%

Segundo o Ipec, 77% dos eleitores já definiram sua escolha, enquanto 21% ainda podem mudar de opinião antes da eleição.

Com uma vantagem significativa sobre o segundo colocado, Matheus do Waguinho, a possibilidade de Márcio Canella vencer no primeiro turno é alta.

Intenção de voto espontânea

Na intenção de voto espontânea — quando os eleitores respondem sem a apresentação dos nomes dos candidatos — Canella também lidera com 43%, seguido por Matheus do Waguinho, que tem 23%. Outros candidatos aparecem com percentuais menores, enquanto 13% indicam que votarão em branco ou nulo, e 17% preferem não opinar.

Rejeição dos candidatos

Quando se trata de rejeição, Matheus do Waguinho é o mais rejeitado, com 35% dos eleitores afirmando que não votariam nele de jeito nenhum. Márcio Canella possui 20% de rejeição, enquanto Vinicius Cranio, Assis Freitas, e Marquinho da Farmácia apresentam índices de 16%, 15% e 13%, respectivamente.

Expectativa de vitória

Independentemente da intenção de voto, 56% dos eleitores acreditam que Márcio Canella será o próximo prefeito de Belford Roxo. Já Matheus do Waguinho é mencionado por 29% dos eleitores como possível vencedor, enquanto os demais candidatos não ultrapassam 1% na expectativa de vitória.

Avaliação da administração atual

O levantamento também avaliou a gestão atual do prefeito Waguinho Carneiro. Dos entrevistados, 36% consideram a administração “ótima ou boa”, 32% a avaliam como “regular”, e 28% a classificam como “ruim ou péssima”. A aprovação e desaprovação da gestão são quase equilibradas, com 45% de aprovação e 44% de desaprovação.

Principais problemas enfrentados pela população

Os moradores de Belford Roxo apontam a saúde como a principal preocupação, com 60% citando essa área como crítica. Outras preocupações incluem a segurança pública (47%) e a educação (37%). Questões relacionadas à limpeza pública (24%), geração de empregos (17%) e a rede de esgoto (17%) também foram mencionadas.

A pesquisa foi realizada com 600 eleitores de Belford Roxo, com uma margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo RJ-06914/2024.

Rua Camerino se torna grande ‘cracolândia’ em pleno Centro do Rio: ‘olheiros têm monitorado todo o movimento’

A Rua Camerino, uma das principais ligações entre a Região Portuária e o Centro do Rio, atravessa um momento crítico de degradação, refletindo não apenas a falta de investimentos, mas também um histórico que remete a tempos sombrios da cidade. Com 600 metros de extensão, a via é um marco importantíssimo da memória negra carioca, abrigando ícones históricos, entre eles o Cais do Valongo, o Centro Cultural Pequena África, o Jardim Suspenso do Valongo e acessos ao Morro da Conceição, além do Colégio Pedro II. No entanto, a realidade atual é marcada pela presença de usuários de drogas, moradores de rua e um clima de total abandono e insegurança.

Historicamente, a Rua Camerino foi escolhida pelo marquês de Lavradio para centralizar o comércio de escravos, que antes estava disperso pelo Centro da cidade. Desembarcados de navios negreiros em condições desumanas, os escravizados eram levados a depósitos improvisados na Camerino, onde aguardavam compradores. Com a abolição da escravidão, a rua teve seus trapiches reformados e passou a abrigar armazéns de exportação e importação. A transformação do espaço físico não foi acompanhada por uma revitalização social. Nos últimos dez anos, a rua enfrentou um declínio visível, com o fechamento de 80% das lojas e estabelecimentos, deixando um rastro de imóveis abandonados e comércio informal.

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Rua Camerino se torna grande ‘cracolândia’ em pleno Centro do Rio; Prefeitura tem dificuldades para combater: ‘olheiros têm monitorado todo o movimento’ – foto: Daniel Martins/DIÁRIO DO RIO

Hoje, a rua se vê rodeada por um cenário desolador. A presença de moradores de rua e a concentração de lixo são evidentes, especialmente nas entradas das problemáticas ruas Barão de São Félix e Senador Pompeu, que ligam a Central do Brasil à região. As duas vias são conhecidas não apenas pela venda de drogas, mas também pela presença de prostíbulos e motéis improvisados. A Praça dos Estivadores, em frente ao Jardim do Valongo, se tornou um verdadeiro “The Walking Dead”, afastando visitantes e comprometendo a segurança dos poucos comerciantes que ainda resistem.



A situação é ainda mais complicada pela proximidade com o Morro da Providência e a forte presença do tráfico de drogas na região. Até casas improvisadas ocupam os espaços públicos, bloqueando a passagem dos pedestres e dificultando o acesso para quem precisa transitar por ali. Equipes da prefeitura têm enfrentado situações de risco, com relatos de abordagens por homens armados no local. Um recente relatório da SEOP aponta a presença de olheiros monitorando a movimentação na região, informações que serão encaminhadas à Polícia Civil para investigações mais aprofundadas.

Procurados pelo DIÁRIO DO RIO, a Secretaria de Ordem Pública (SEOP) afirma que realiza ações diárias de ordenamento e acolhimento às pessoas em situação de rua, especialmente nas áreas mais afetadas pela presença de usuários de drogas. As operações incluem o apoio de agentes da Secretaria de Assistência Social e visam garantir a segurança da população. Desde janeiro de 2024, a prefeitura apreendeu 1.365 facas e objetos perfurocortantes, além de materiais utilizados para o consumo de drogas. As operações, segundo a secretaria, que são diurnas e noturnas, visando o ordenamento das vias públicas e a segurança da população.

MPRJ investiga excesso de cabos em postes de 6 municípios da Baixada Fluminense

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Seis municípios da Baixada Fluminense estão na mira de uma investigação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) devido ao excesso de cabos e fios em postes de iluminação pública. Nova Iguaçu, Mesquita, Nilópolis, Queimados, Japeri e Seropédica são os alvos da ação conduzida pela 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Nova Iguaçu. A investigação visa combater a poluição visual e melhorar a segurança dos moradores.

A investigação foi motivada por denúncias sobre a proliferação de fios inutilizados nos postes, que afetam negativamente a aparência das cidades. O inquérito civil avaliará se a concessionária de energia Light está removendo os cabos desnecessários de forma regular e se as prefeituras locais estão cumprindo suas responsabilidades de regulamentação e fiscalização.

O MPRJ deu à Light um prazo de 30 dias para fornecer informações detalhadas sobre suas ações nos municípios afetados, incluindo um cronograma de fiscalização e remoção dos cabos excedentes. A empresa também deve explicar o destino dos materiais retirados e listar as operadoras de telefonia e internet que utilizam sua infraestrutura, além de relatar as notificações enviadas a essas operadoras para a retirada de cabos inutilizados nos últimos dois anos.

O governo do estado também foi solicitado a informar se a Lei Estadual nº 8.588/2019, que regula o alinhamento e a remoção de fios inutilizados em postes, foi devidamente implementada. O estado tem o mesmo prazo de 30 dias para responder.

Em nota, a Light informou que ainda não recebeu a notificação formal do MPRJ, mas se comprometeu a fornecer os esclarecimentos necessários dentro do prazo estabelecido. A empresa destacou que realiza inspeções periódicas em parceria com órgãos públicos e notifica as operadoras de telecomunicação sobre irregularidades, exigindo correções conforme as normas vigentes. A Light ressaltou que cabe às operadoras de telecomunicações a responsabilidade de manter seus equipamentos em conformidade com as normas de segurança e regulamentação.