O prédio de esquina, construído em estilo ‘art déco‘, que já foi sede da Cedae e do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) na região do Porto do Rio será transformado em condomínio residencial com 160 unidades e Valor Geral de Vendas (VGV) estimado em R$ 60 milhões. O antigo imóvel, com sua fachada frontal em vidro e ferro, fica no bairro da Saúde, no número 103 da Rua Sacadura Cabral. A venda do edifício, feita pela Sergio Castro Imóveis, foi divulgada com exclusividade pelo DIÁRIO, e os dados do futuro lançamento foram divulgados pelo jornal “O Globo”.
A edificação, que fica na esquina da Rua Tia Ciata — praticamente colado da Pedra do Sal, um dos principais pontos turísticos da boemia carioca, já pertenceu ao magnata da imprensa Assis Chateaubriand e abrigou as redações dos extintos periódicos “O Jornal” e “Diário da Noite”, mas estava há dez anos vazia. Os fundos da construção encostam no início do aclive; o famoso “samba da Pedra do Sal” é uma grande atração às segundas feiras e atrai cariocas gandaieiros de todos os bairros.
Em julho, ele foi arrematado por um fundo de investimento (Pilar Capital) que se associou à Construtora CTV. A empresa, em joint-venture com o fundo, fará um retrofit do imóvel com intuito de manter parte de suas características originais, em estilo art déco.
Com 12 andares, o empreendimento terá apenas apartamentos de um quarto e “studios”, além de uma área de lazer no seu rooftop. Do telhado da construção atual, é possível ver até a roda gigante. No térreo, o objetivo é construir lojas, tendo em vista o grande movimento da região, que é colada no histórico e boêmio Largo de São Francisco da Prainha, onde pululam baresa e restaurantes da moda.
O lançamento está previsto para o primeiro trimestre de 2024, e, logo depois, as obras devem começar. Trata-se do primeiro lançamento de grande porte – o edifício tem quase 10.000m2 de área total – feito através do sistema de retrofit na região do chamado Porto Maravilha, que tem recebido inúmeros empreedimentos novos.
Será um nobo Barata Ribeiro 200!
A transformação desses prédios abandonados. Os chamados retroft e muito bom. Com tudo isso transforma as ruas do centro e evita invasões e cria um novo mercado o que renova trazendo emprego e renda para quem precisa.