Pedra portuguesa?! Vendedora do Saara bomba nas redes com carisma e humor inteligente

Após viralizar com vídeo sobre pedra portuguesa e bijuterias, vendedora conquista as redes, atrai clientes e impulsiona vendas de Natal, em meio à revitalização do centro do Rio

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vendedora do Saara
Com bom humor e talento, a vendedora do Saara transforma as ruas do centro em cenário de interação com clientes, conquistando as redes sociais. Foto: Reprodução/Instagram

A temporada de compras de fim de ano no Saara, no Centro do Rio, já está em pleno auge. No meio do movimento intenso de consumidores e vendedores, uma vendedora se destaca por sua presença nas redes sociais: Karen Tranjan. Dona da loja Maxi Beleza, especializada em bijuterias, maquiagem e acessórios, Karen tem conquistado seguidores com seus vídeos criativos e carismáticos, que mostram o cotidiano da loja de forma descontraída e bem-humorada.

A estratégia de marketing irreverente de Karen não passa despercebida. Em um dos vídeos mais recentes, ela responde a uma dúvida recorrente dos cariocas com sua habitual forma divertida de se comunicar: “Ah, galera sempre me pergunta: Márcia, qual é a técnica para colocar pedra portuguesa?”. Em vez de uma explicação técnica, Karen brinca: “Eu não tenho a menor ideia, porque na verdade não me chamo Márcia, me chamo Karen, e o que eu entendo mesmo é de bijuteria. E no calor, o que você precisa é de uma bela ‘piranha’ no cabelo para não ficar suando na rua. Isso sim eu entendo. Agora, de pedra portuguesa, não me pergunte nada”. O vídeo, leve e engraçado, viralizou, acumulando milhões de visualizações e gerando uma enxurrada de elogios pela autenticidade e carisma da vendedora.

Com mais de 6 milhões de visualizações, Karen é frequentemente elogiada pela sua dicção impecável, o que leva muitos a questionarem se ela não seria locutora. “Essa voz? Essa dicção? Deveria ser repórter”, comentou uma internauta, enquanto outra escreveu: “Ela foi tão convincente que achei que ela realmente tem cara de Márcia”.

A loja Maxi Beleza, localizada na Rua Senhor dos Passos, 251, tornou-se um ponto de referência no Saara para quem busca acessórios e maquiagem. Os vídeos da vendedora conquistaram uma legião de seguidores, e muitos pedem novos “capítulos” da sua divertida “novela”, que brinca com a figura fictícia de Márcia.

No entanto, a movimentação no Saara não é gerada apenas pela popularidade de figuras como Karen. O bairro também passa por um processo de modernização que visa transformar a região e impulsionar tanto o comércio local quanto o mercado imobiliário. O projeto Reviver Centro, que inclui investimentos em infraestrutura, modernização das vias e renovação das calçadas, busca melhorar o acesso, a mobilidade e a segurança, além de valorizar o patrimônio histórico da área.

“Vamos seguir investindo pesado na revitalização do Centro, principalmente com a chegada de moradias. O programa Reviver Centro, assim como o Porto Maravilha, está evoluindo, e hoje já temos 10 mil unidades vendidas e ocupadas na região do Porto. Aqui no Saara, um empreendimento foi lançado e vendido em poucas horas, o que mostra o sucesso do retrofit. O Saara sempre foi um ponto comercial vibrante, e vamos continuar com intervenções e melhorias, aguardando inclusive a autorização do Iphan para novas obras“, afirmou o prefeito Eduardo Paes, durante uma de suas visitas à região.

As melhorias não se limitam apenas à estética. O objetivo é criar um ambiente mais inclusivo, seguro e acessível, atraindo novos negócios e beneficiando o comércio local, que se prepara para a crescente demanda dos consumidores que deixam para comprar os presentes na reta final e enfrentam o calor da cidade na região.

E para quem ainda tem dúvidas sobre como colocar a famosa pedra portuguesa, o DIÁRIO DO RIO ensina. Não somos Márcia nem Karen, mas prometemos explicar de forma prática e fácil. Primeiro, saiba que a técnica, tradicional no Rio, utiliza pedras de granito ou basalto, dispostas uma a uma para formar desenhos geométricos no chão. O processo exige paciência e técnica, além do uso de cimento e argamassa para fixar as pedras. Embora simples, a confecção das calçadas demanda um trabalho minucioso para garantir o desenho característico que se tornou um verdadeiro símbolo da cidade.

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