Pedro Paulo pode concorrer ao Senado em 2026 para fortalecer chapa de Eduardo Paes ao Governo do RJ

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Respectivamente, Pedro Paulo, secretário municipal de Fazenda e Planejamento, e Eduardo Paes, prefeito do Rio
Foto: Paulo Johas/PCRJ

O cenário político do Rio de Janeiro já começa a se desenhar para 2026, com movimentações estratégicas dentro do PSD fluminense. Após a vitória expressiva de Eduardo Paes (PSD) no primeiro turno das eleições municipais, o partido planeja sua consolidação para a disputa ao governo do estado, na sucessão do atual governador Cláudio Castro.

Entre as propostas em discussão, Pedro Paulo, deputado federal e aliado próximo de Paes, surge como um possível candidato ao Senado Federal. A candidatura de Pedro Paulo, embora ainda não confirmada oficialmente, parece ganhar força nos bastidores e tem agradado à liderança regional do partido.


Função estratégica para fortalecer a chapa do PSD

Caso a candidatura se concretize, Pedro Paulo desempenharia um papel fundamental na construção de alianças e no fortalecimento da base eleitoral do partido. Sua missão incluiria articular com deputados, prefeitos e vereadores do interior do estado, um trabalho de paciência e proximidade que Eduardo Paes, devido aos compromissos de seu atual cargo como prefeito, não consegue realizar.

Além de construir pontes e alianças, a candidatura de Pedro Paulo ao Senado daria legitimidade à negociação de acordos e parcerias eleitorais, beneficiando diretamente a eventual postulação de Eduardo Paes ao governo do estado em 2026.


Candidatura ao Senado e cenário multipartidário

Com duas vagas em disputa no Senado Federal em 2026, a possível candidatura de Pedro Paulo não impediria outros partidos aliados do PSD, como PT e PSB, de lançarem seus próprios candidatos à Casa Alta. Essa configuração mantém as alianças flexíveis, preservando a liberdade para negociações políticas dentro da base.

A candidatura de Pedro Paulo poderia, inclusive, agregar mais força ao leque de apoios necessários para garantir a competitividade do PSD em 2026, enquanto Eduardo Paes segue concentrado exclusivamente na administração municipal durante os próximos dois anos.


Articulação e alinhamento político

A estratégia de lançar Pedro Paulo ao Senado pode ser considerada um movimento calculado e pragmático. Enquanto o deputado trabalha nas redes de apoio, Eduardo Paes foca na governança da cidade do Rio de Janeiro, consolidando sua imagem política. No próximo ano, Pedro Paulo já iniciaria as conversas com líderes regionais, antecipando as articulações necessárias para fortalecer a chapa do PSD no estado.

Entretanto, como observado nos bastidores, a “estratégia perfeita” ainda precisa ser “combinada com os russos”, em referência aos ajustes políticos necessários com os aliados e à inevitável dinâmica do cenário eleitoral fluminense.

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1 COMENTÁRIO

  1. Sendo extremamente pragmático, a tendência de não se eleger é gigante. Se essa candidatura for à frente, Pedro Paulo será o boi de piranha pra tirar votos do segundo nome do Bolsonarismo (uma vez que a reeleição do Flávio Bolsonaro é certa, salvo uma hecatombe). Resta saber se a centro-esquerda será inteligente, pondo apenas 2 nomes, ou será retardada se canibalizando como sempre.

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