Em função do isolamento domiciliar imposto pela pandemia do Coronavírus, os cariocas se viram obrigados a abrir mão de suas vidas sociais na tentiva de frear o avanço do vírus. O movimento nas ruas caiu, boa parte do comércio está fechado, as praias estão vazias e as ruas com pouco movimento.
Diante desse cenário, onde os cariocas estão “presos“, sem contato com as pessoas e sem poder desfrutar de seus programas favoritos, a Escola Superior de Propaganda e Marketing do Rio (ESPM) realizou uma pesquisa mostrando do que o carioca mais está sentindo falta durante o período de isolamento para o combate à Covid-19. O levantamento foi feito com 403 moradores da região metropolitana do estado entre os dias 12 e 21 de abril.
Cada pessoa poderia dar mais de uma resposta. E engana-se quem achou que a maioria estava sentindo falta da praia.
A grande maioria, 84%, respondeu “do abraço dos amigos e parentes”, seguido por “do afago das mãos de pais e avós” (69%), “do verde da natureza abundante” (62%) e “do aroma do pão da padaria” (52%), “do chope gelado” (48%), “do movimento alegre dos bares” (45%) e “do aroma de pipoca no cinema” (41%).
Segundo a ESPM, o objetivo da pesquisa foi mapear as relações sensoriais dos cariocas com a cidade do Rio de Janeiro, verificando estímulos urbanos memoráveis e laços emocionais estabelecidos pelos sentidos. Como visão, audição, paladar e olfato.
Os dados da instituição também apontam que 28% dos cariocas concordam totalmente com a frase “Eu amo morar, viver, trabalhar no Rio” e 52% concordam parcialmente. Essas informações demonstram que por gostarem da cidade, a maioria dos cariocas deve sentir saudades do cotidiano e do ambiente urbano durante o confinamento.
A pesquisa foi realizada pelo cRio, Think Tank da ESPM que estuda temas relacionado ao Rio de Janeiro.
E vocês, cariocada, do que têm sentido falta?
[…] no Diário do Rio o que o carioca mais sente falta nesse momento de isolamento social devido ao coronavírus. E é da socialização. Ou seja, essa […]