Poesias: Guaratinguetá; Uma Fada

O poeta Dydimo Rezende publica duas novas poesias Guaratinguetá e Uma Fada

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Foto: Alexandre Giesbrecht

GUARATINGUETÁ

Ah Guaratinguetá, minha Serra do Mar,
Parelelizada e mantiqueirizando
o solo d’onde eu nasci,
Pinda, Taubaté, Lobato, Jacareí,
Caçapa, d’onde se costumavam
Caçar algumas pervas,
Pervertidas de família!…

Meu amigo também esteve lá,
Seu apelido é Guará, tipo, Guaratinguetá,
Reputação ilibada, até o diriam as putas
De Caçapava, com todo o respeito,
Consideração e calor.

Afinal, o que importa é a família,
E o homem dever-se-á se segurar na
Bronca, enquanto a mulher amada
Continua na contenção,
Na parede de escudos vinkings.

Ah, minha amada Jacareí, sem
Nem mesmo tido caçado pervas
Pervertidas, é tudo sobre família,
Uma homilia na supersanta
Basílica de NOSSA SENHORA DE
APARECIDA!

(D.R. Rio, 06/2021)


UMA FADA

Zóio verde, zóio verdinho,
Emoldurado por um rostinho
Lindo, de emigrados paranaenses,
rio grandenses ou até catarinenses.
Com uma barriguinha verde,
Que nem se notam.

Tipo gnomo, leprechauns
Irlandeses, criaturinha verde
da floresta, Peter Pan,
Sininho avoando,
Tinker Bell…

Verde Esmeralda de trinta quilates,
E outros setenta que mordem.
Eu sei o orgulho que tal criatura
Causa em sua familia, também,
Não é pra menos!…

Uma criaturinha bela e
Rara assim…
é mágica!

(D.R. Rio, 06/2021)

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