O Hospital Federal do Andaraí (HFA), localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro, enfrenta uma série de desafios nos últimos meses. A mais recente denúncia que envolve a unidade aponta para o desaparecimento de um tomógrafo, estimado em cerca de R$ 1 milhão. O equipamento teria sido removido das dependências do hospital por funcionários da ONG Associação Brasileira de Saúde para Todos (ABRAST), sediada em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Em comunicado oficial, a direção do HFA esclareceu que acionou as autoridades competentes, incluindo a Polícia Federal, a Corregedoria do Ministério da Saúde e a Procuradoria Regional da União, com o objetivo de recuperar o tomógrafo desaparecido. O processo de desfazimento do equipamento foi encerrado sem autorização, violando os parâmetros legais estabelecidos.
Como parte das medidas adotadas, o chefe do Serviço de Infraestrutura e Patrimônio foi afastado no dia 8 de fevereiro, enquanto são apuradas as responsabilidades pelo sumiço do equipamento.
Apesar da situação, o HFA assegura que todos os medicamentos necessários para tratamentos foram adquiridos ou estão em processo de aquisição, garantindo que em nenhum momento os tratamentos foram suspensos. Além disso, a unidade continua recebendo novos pacientes, com uma taxa de ocupação geral de 66% registrada nesta sexta-feira (16/02/24).
Hospital também enfrenta falta de médicos
A falta de médicos tem sido outro motivo de reclamações no Hospital do Andaraí. Segundo relatos, cirurgias foram suspensas, o tratamento de câncer realizado na unidade foi interrompido, e quem procura atendimento com suspeita de contrair dengue, por exemplo, não encontra.
Hospitais federais apenas deviam cuidar a medicina de alta complexidade e custo.
Achar que alguém deva procurar Hospital Federal para atendimento por dengue é demais!
O povo tem o serviço público que merece. Uma bagunça!