Após surpreender os pessimistas e vender em 1 mês todos os 470 apartamentos de sua 1ª torre residencial no Porto do Rio, a Cury Construtora apresentou a 2ª etapa de seu projeto do Rio Wonder, que contará com mais 377 unidades. Um certo tapa de pelica na cara de quem ainda continua repetindo que ninguém irá morar no Porto Maravilha.
A verdade é que a velocidade de venda superou até as expectativas dos maiores defensores da região. Além disso, a construtora revelou na assembléia de fundação do Distrito Empresarial do Porto que também se surpreendeu com a renda média dos indivíduos que compraram as primeiras unidades, que atingiria os R$ 9.500,00 por mês. No mesmo evento, o representante da Cury revelou que teve 2.800 candidatos para a compra das primeiras 470 unidades, e que por isso a empresa segue interessada em estudar mais terrenos na região para empreender.
Em abril, uma pesquisa do Instituto Rio 21 revelou que 37% dos cariocas cogitam vir morar na região central da cidade, como revelamos aqui. “O resultado das vendas da Cury era esperado por quem entende da região. Na venda de usados, temos fila de espera para comprar apartamentos no Condomínio Moradas da Saúde, por exemplo. Quem pede o preço certo, vende imóvel residencial aqui em 10 dias“, disse Marcos Rocha, Diretor Regional da Filial da Sergio Castro Imóveis na região portuária, especializada desde 2008 na venda de imóveis usados na região.
A segunda torre do Rio Wonder foi lançada na sexta (6/7) e as vendas já começaram; desta vez serão nada menos que 377 apartamentos entre estúdios, um e dois quartos com varanda e opção de suíte e vaga para automóvel. O Rio Wonder, que marcou o retorno dos grandes investimentos do mercado imobiliário residencial no Porto Maravilha com a venda de Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs) após 6 anos, contará ao todo com 1.224 unidades com valor inicial estimado entre R$ 190 mil e R$ 350 mil, distribuídas em três torres. O mercado espera grande valorização destas unidades.
O vice-presidente comercial da Cury Construtora, Leonardo Mesquita, destaca o potencial do Porto Maravilha como área residencial:
“O volume de interessados na primeira fase do Rio Wonder nos surpreendeu positivamente. Nós vendemos todos os 470 apartamentos em pouco tempo e conseguimos antecipar o lançamento dessa segunda fase, que esperamos que seja tão bem-sucedida quanto a primeira” – projeta Leonardo.
Para o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), Gustavo Guerrante, “o sucesso do empreendimento era esperado. O Porto Maravilha tem infraestrutura e transporte de qualidade e isso tudo ao lado do centro econômico da cidade. O tempo curto das vendas da primeira fase são um sinal importante de que o Porto Maravilha não fracassou. Muito pelo contrário, é a região para se investir e, claro, morar no Rio“.
O Rio Wonder fica na Praça Marechal Hermes, esquina com a Via D1, no Santo Cristo, próximo do VLT Praia Formosa e de uma ampla rede de transportes, além de importantes vias de acesso, com total mobilidade para toda a cidade. O condomínio contará ainda com lazer completo e conveniência de serviços, como mais de 20 itens de lazer como piscinas, mini quadra, sala teen, rooftops, cine open air, espaço crossfit, sauna, food square, salão de festas, churrasqueiras, espaço gourmet, bar, easy market, oficina e lavanderia.
Serviço
Onde: Av. Professor Pereira Reis, 42 – Porto Maravilha
Horário de atendimento do estande: 8h às 20h
Eu pago para não ter que ir no centro do Rio, me sinto super inseguro nesse local, jamais colocaria um real num imóvel nessa região, local cheio de zumbis cracudos, mas tem gente que nasceu para sofrer e ser assalto, eu tô fora, simples assim.
É exatamente pelo que você falou que os apartamentos estão custando entre 190 e 400 mil. Se você quiser esperar pra comprar daqui a uns anos quando estiver habitado, populado, decorado, bonito e seguro, não tem problema, só não espere encontrar os mesmos preços de agora.
Quando esta previsto para comecar as obras ,por que so vejo os tapume e nao vejo movimento de nada ali ainda tem previsao da obra ?e quando esta previsto a comecar?
Duarte, você tem suas razões, mas o Rio está por demais favelizado, o entorno do Porto é de morros onde as favelas nasceram, a Providência está nesse perímetro do abandono. Nesse cenário é necessário urbanizar com verticalização, não há como horizontalizar uma área tão apertada e de topografia complexa. Eu não moraria nessas torres, pois há muitos anos optei por migrar da cidade do Rio de Janeiro para a Baixada Fluminense, aonde ergui minha casa e sou feliz com minha família. Aqui, em Duque de Caxias, há desenvolvimento e progresso, mas ainda muito preconceito por parte dos cariocas, que seguem preferindo investir em cubículos verticais ou morar nos puchadinhos irregulares cidade afora. Por todo mundo as grandes cidades acabaram por sucumbir à verticalização habitacional mista, onde se mora com serviços próximo aos locais de trabalho. Só países, como o Brasil, vem resistindo a essa necessidade e mantendo trabalhadores longe de onde trabalham, com uma classe média acumulada nas áreas com melhores infraestruturas, ademais não coincidentemente essa distorção urbanizacional é mais um fator de favelização. Portanto, caro Duarte, mesmo entendendo sua opinião não há como relativizar a necessidade de urbanizar o abandonado Centro da Cidade do Rio, e esses empreendimentos do Porto Maravilha podem proporcionar isso, contudo, concordo que os Poderes Públicos devem zonear, impedirem a gentrificação, preservar o meio-ambiente e a cultura local e, sobretudo, reorganizar e requalificar os imóveis favelizados, nessa e em todas as regiões da Cidade Maravilhosa.
Querem resolver o deficit habitacional da cidade contruindo esses caixotes do minha casa minha vida bem na entrada da cidade, transformando a regiao portuaria em um bairo de conjuntos habitacionais. A prefeitura deveria ter pensado melhor no porto maravilha. Planejaram na outra gestao uma regiao de lindos predios comercias com eficiencia energetica, um polo comercial avancado. Porem, nao deu certo, poucas empresas quiseram se instalar ali alem da lava-jato que afundou a economia da cidade. Agora retorna o prefeito querendo resolver esse monstro que ele criou e toma decisao de transformar o porto num imenso comjunto habitacional. Nada da certo quando é resolvido aos trancos e barrancos.
Por que a prefeitura não troca o nome dessa “Via D1”? Podia homenagear alguém importante.