Depois de se transformar em uma das áreas queridinhas do Rio, pela quantidade de museus, bares, pontos culturais e turísticos, a região do Porto Maravilha também virou opção de moradia. Após um intenso período de revitalização, que resultou no desenvolvimento da região no período pré-olimpíada, o polo gastronômico e artístico do Centro do Rio também tem sido escolhido pelos cariocas como alternativa na hora de escolher onde morar.
Desde a refreada da pandemia, em 2021, as incorporadoras voltaram a investir e construir na região, que se valoriza cada vez mais pela infraestrutura pronta e ajustes no preço do Certificado de Potencial Adicional de Construção (Cepac), emitidos pelo município e negociados na Bolsa de Valores (B3).
Os Cepacs garantem a seus donos determinada metragem de terreno em área denominada Operação Urbana Consolidada (OUC) — que é o caso do Porto Maravilha — e são valorizados de acordo com o aumento do preço do metro quadrado na região.
Em 2021, o Fundo de Investimentos Imobiliários Porto Maravilha (FIIPM), administrado pela Caixa e dono dos Cepacs comprados em leilão, em 2010, vendeu mais de três mil certificados para a Cury erguer três torres residenciais na região.
“De lá para cá, fizemos sete lançamentos, totalizando 4,17 mil unidades. O Epicentro, lançado em fevereiro, com 954 unidades e um mall no térreo, já tem 830 apartamentos vendidos”, diz o vice-presidente Comercial da Cury, Leonardo Mesquita, ao jornal O Globo.
Diante da resposta positiva, a Cury, que vendeu R$ 1 bilhão e dobrou de tamanho no Rio, antecipou para este mês o lançamento do Baía, na Avenida Rodrigues Alves, antes previsto para 2024. O residencial terá 374 unidades, entre estúdios e três quartos, piscina no terraço e vista eterna e infinita da Baía de Guanabara, com preços a partir de R$ 299 mil.
Após sucesso dos últimos 5 empreendimentos, Cury vai lançar mais 954 unidades no Porto Maravilha
Além da infraestrutura pronta, que atrai moradores e, consequentemente atrai mais comércio e empresas para o local, a mobilidade do Porto também tem seduzido os novos inquilinos.
A área é atendida pelo VLT linhas de ônibus, metrô, barcas, trem e até um aeroporto nas proximidades, o Santos Dumont. A gama de serviços tem chamado atenção de moradores das zonas Norte e Oeste da capital e de municípios da Região Metropolitana, que pretendem migrar para o local em função da gama de serviços.
Novo lançamento no Porto Maravilha vende 400 unidades em menos de 20 dias
O sucesso do Porto Maravilha foi comemorado pelo prefeito Eduardo Paes nas redes sociais, que elencou alguns pontos importantes da infraestrutura que atenderá os futuros residentes da área.
“É……. Parece que está dando certo né…. Residenciais para tudo que é lado…. Vlt…. Circuito Cultural da Pequena África…. Cais do Valongo…. Efervescência do Largo da Prainha…. Charme do Morro da Conceição…. Uma praça para chamar de nossa e de Mauá.. 3 museus novos…. Espaços antes abandonados hoje os mais badalados…. Mudança na dinâmica de crescimento da cidade…. O Rio precisa de ousadia e amor à cidade! Precisa da crítica construtiva para que os projetos sejam aprimorados (nenhum governo é “sabe tudo”)! A cidade só não precisa é de quem é do contra por ser do contra, de quem palpita para ganhar “likes” e nem sabe do que está falando porque não se deu ao trabalho de aprofundar-se, de quem só pensa na próxima eleição e – PRINCIPALMENTE – de complexo de vira-lata! Seguimos!!!“
“a cidade não precisa de alguém que só pense nas próximas eleições”.
Isso é EP falando de EP. É cinismo a “rodo”.
Quem não se lembra de BRT Transoeste feitos às pressas para obter votos para a reeleição? Conseguiu, e ao final dos 4 anos do segundo mandato, a obra já estava imprestável, os ônibus que deveriam durar 20 anos já estavam totalmente deteriorados pela depreciação da obra eleitoreira sem qualidade. EP é sem dúvida, um dos piores prefeitos que a cidade já teve. Na área do transporte é incomparavelmente o pior. Destruiu o sistema levando a falência diversas empresas e deixando a população com menos transporte, menos opções e obrigada a fazer baldeações antes não necessárias; construiu um VLT em que a população paga para usar e paga se não usar pois, por contrato, a prefeitura paga pela quantidade gigante de passageiros previsto mas que não faz uso. O BRT Transbrasil se arrasta em obras intermináveis e que quando pronta, estrangulará a principal e praticamente única via de entrada e saída da cidade e ainda forçará mais pessoas a fazerem baldeações que hoje não precisam fazer.
É um desatre administrativo sem fim.
Complementando, os prédios estão sendo construídos no bairro Santo Cristo, zona portuária. Depois ainda temos Gambôa e Saúde, antes de chegarmos ao Centro. É muita forçação na narrativa de que são no Centro.
Incrível como essa empresa não consegue fazer sequer um edifício com a cara do Rio. Todos horríveis paulistanos frente ao mar. Nem Santos sofreu tanto.