A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, hasteou neste domingo, dia 06/12, pela primeira vez, a Bandeira Azul na Praia da Reserva, na Barra da Tijuca, sinalizando que o balneário foi reconhecido como exemplo de sucesso em preservação e qualidade ambiental. O título é fornecido pela Fundação para a Educação Ambiental, organização internacional com sede em Copenhague, na Dinamarca, que premia os melhores exemplos ao redor do mundo na gestão ambiental de marinas, praias e embarcações de turismo.
O título de Bandeira Azul foi solicitado em setembro de 2019. Desde então, a Prefeitura do Rio empenhou-se em adequar a praia às exigências da organização para o cumprimento dos 34 critérios em quatro eixos de sustentabilidade são eles: qualidade da água, gestão ambiental, educação ambiental e segurança. E outubro deste ano, foi recebido o resultado do júri internacional de aprovação da praia no programa Bandeira Azul.
Bernardo Egas, secretário de Meio Ambiente, que participou do hasteamento das bandeiras, ressaltou a relevância da medida: “Essa certificação é o reconhecimento do trabalho da secretaria de Meio Ambiente, que nos orgulha muito. E serve de parâmetro para que a gente se empenhe cada vez mais e consiga incluir outras praias do Rio no programa”.
A praia na Barra da Tijuca está inserida numa unidade de conservação, o Parque Natural Municipal Nelson Mandela, criado em 2011 com o objetivo de proteger o remanescente de restinga e do manguezal da Lagoa de Marapendi, incluída na área de influência do parque. Em seus 1,6 milhão de metros quadrados de área convivem espécies raras de fauna como, por exemplo, a borboleta da praia e a lagartixa de areia, ameaçadas de extinção.
Além da Praia da Reserva, a Prainha, no Recreio dos Bandeirantes, foi a primeira praia do Rio a obter o diploma e teve seu certificado renovado para a temporada 2020/21. O estado tem apenas mais uma praia certificada com a Bandeira Azul: a Praia do Peró, em Cabo Frio.
De acordo com a coordenadora do programa no Brasil, Leana Bernardi, o Rio tem potencial para ter mais praias dentro do padrão de qualidade exigido pela organização e aponta a receita para alcançar esse objetivo.
Mentira, o mato toma conta de boa parte da ciclovia, calcadas quebradas, lixos religiosos pela vegetação e pela ciclovia e a areia de praia da praia cheia de lixo e quiosques abandonados