Uma das bandeiras que mais levantamos no campo conservador é a da preservação dos valores e também do respeito à integridade de crianças e jovens. Atitudes de doutrinação sexual explícita, como o lamentável Cavalo Taradão do Ferreirinha CPX, costumam ser corretamente rechaçadas por parlamentares e também teóricos da direita. A explicação é simples: existe no marxismo cultural uma obsessão por glamourizar a droga e a lascívia como parte de um estilo de vida moderno, “corajoso” e “virtuoso”, uma normalização de tudo que é imoral. Tal difusão de ideias confunde a juventude a tal ponto que em vez de se emanciparem, se desencaminham. Criam mais a mais dependência das políticas paternalistas do Estado e cada vez mais dão suporto à máquina esquerdista. Tal situação já é por si só lamentável, mas nos dias em que vivemos, nos quais nossa cidade está sob o jugo de Paes e seu patrão Lula, os limites são ultrapassados a todo instante.
E eis que agora o DIÁRIO DO RIO publica importante reportagem revelando que a “secretaria de Juventude” do Rio fechou um acordo com a produtora Mainstreet Records. Não bastasse o inchaço de secretarias, que já é inclusive tema de uma ação no Ministério Público, ainda temos que suportar secretarias que em vez de criar políticas públicas que melhorem a qualidade de vida do carioca, preferem enaltecer modos de vida que há muitos anos deveríamos ter deixado de fora de nosso arcabouço cultural. Acreditar que o gênero “funk Proibidão” reflete o jovem morador da favela é defender que esse jamais se liberte dos grilhões do crime, que este permaneça em guerra contra a classe média. E é o que defendeu o secretário quando divulgou o projeto:
“Essa parceria com a Mainstreet é um momento histórico. É uma das maiores produtoras e gravadoras do Brasil, que se comunica muito com o público jovem, tem experiência no campo do audiovisual. Unindo com o trabalho que a gente faz na Secretaria da Juventude, queremos alcançar os jovens que mais precisam de oportunidade”
Analisemos as “oportunidades” produzidas pela Mainstreet Records através de seu selo. Um dos hits é “Sereia”, do rapper Orochi. Seguem algumas frases:
“Nóis dois se encontra, fogo na marijuana”
“Sereia, te encontrei na areia/Fumando um no posto 9, três e meia/Eu vim de Bangu/Meu pé de meia, nosso amor é chave de cadeia”
No hit “Dez Carros”, eles celebram o “poder” dos “cria”:
“Dez carros guardado na minha garagem/Vizinho pensando que eu fiz uma festa/E ele me, e ele me inveja/E ele me, e ele me detesta/Fica falando muito na internet/Meus cria te pega é um tiro na testa”
E é tudo tão claro que até o nome da produtora aparece na letra:
“Esse menor vai estar sempre na moda
Blusa de time com as joias, taquei o vulgo nas costas
Mainstreet é a firma, é só tu pesquisar”
Espero que o sentido de “ser a firma” não seja nada uma citação explícita a uma organização criminosa. Vamos torcer para que Eduardo Paes não tenha chegado a esse ponto. Mas se você é jovem e mora em comunidade no Rio, trabalha e estuda para melhorar de vida, tenho certeza: tal estereótipo lhe ofende e com toda a razão. Espero que a partir do ano que vem a auto-imagem dos cariocas não fique mais dividida entre os “crias” armados e um prefeito com um chapéu ridículo de sambista que ele nunca foi.
Se alguém considera que o modo de vida retratado nos trechos de musicas aqui retratados, diga nos comentários que coloca seu filho (a), sobrinho(a), neto(a), afilhado(a) no mesmo ambiente com essas “feras” glamorosas que andam exaltando e, de preferência, aceitem suas produções como referencia de formação cultural e caminho de vida. Alguém se habilita? Alguém? Acho que não. O mal é permitido desde que não bata a sua porta ou passe por cima de você. Não adianta esculachar o mensageiro, dizer que não gosta do seu trabalho, cobrar atuação quando na verdade dão procuração sem restrição para resolver problemas que NÓS não temos coragem de resolver. A sociedade não cobra o que é correto e espera que alguém faça isso por você. O que importa é a mensagem transmitida no artigo. E fica mais uma vez a pergunta: Alguém topa entregar seus maiores tesouros para serem moldados nesses critérios?
Muito lacre, pouca ação e atividades e soluções concretas.
Ficar falando de moralidade na Internet não muda a realidade de ninguém. Esse vereador devia caçar algo pra fazer e justificar seu trabalho parlamentar caríssimo muito bem pago pela população.
Sai do Fake Carlucha.
Só reclama também, vereador Chatonildo.
Meu amigo, tu não tem MAIS NADA pra fazer do que lacrar, não?
O que tira o jovem do crime é emprego e educação.
Qual é o seu trabalho em relação a criar empregos na periferia?
Qual é o seu trabalho em relação a expansão e melhora na qualidade da educação da cidade?
Ah! Não tem nada, é só lacre para a meia dúzia de tontos que perde tempo com conversas vazias sobre uma moralidade hipócrita. O suficiente pra dar ganhar uns votinhos e não entregar NADA de trabalho.
Rapaz, disse tudo!
Como diria o Bolsonaro, ídolo conservador de uma galera aí:
V A G A B U N D O !
Político que vive de picuinha ao invés do trabalho me dá uma preguizzzZzzZzza