Prefeitura do Rio intensifica a importância da vacinação contra coqueluche

Casos da doença aumentaram na cidade e dose extra da vacina já está disponível nos postos de saúde

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Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

Em virtude do aumento do número de casos de coqueluche na cidade a Prefeitura do Rio disponibilizou uma dose extra da vacina conta a doença em todas as clínicas da família e centros municipais de saúde da cidade do Rio de Janeiro.  

A coqueluche é uma doença infecciosa transmissível que compromete especificamente o aparelho respiratório e se caracteriza por tosse seca intensa. O maior grupo de risco da doença são crianças menores de seis meses, que podem apresentar complicações da coqueluche e, se não tratadas corretamente, podem levar à morte.

Seus principais sintomas são: Tosse súbita incontrolável, com tossidas rápidas e curtas (cinco a dez), em uma única expiração (tosse paroxística); Vômitos pós-tosse; Ruído na respiração (guincho inspiratório); Coloração azulada na pele, nos lábios e nas unhas (cianose); Interrupção da respiração durante o sono (apneia) e engasgo

A transmissão da doença ocorre, principalmente, pelo contato direto de pessoa doente com pessoa suscetível, por meio de gotículas de secreção eliminadas por tosse, espirro ou ao falar.  A principal medida de prevenção da coqueluche é a vacinação.

A dose extra da vacina está disponível para trabalhadores da saúde que atuam nos serviços públicos e privados, ambulatorial e hospitalar, com o atendimento em: ginecologia e obstetrícia; parto e pós-parto imediato, incluindo as casas de parto; UTI, UCI neonatal convencional, UCI Canguru e outros; berçários (baixo, médio e alto risco); e pediatria; Doulas acompanhando a gestante durante o período de gravidez, parto e período pós-parto; Trabalhadores que atuam em berçários e creches, com crianças até quatro anos de idade.

A vacinação em crianças deve ocorrer seguindo o esquema da carteira de vacinação infantil. As crianças devem receber a vacina Pentavalente que deve ser tomada em três doses aos dois, quatro e seis meses como esquema básico, e até idade de 6 anos, 11 meses e 29 dias com intervalo recomendado entre doses 60 dias, mínimo 30 dias. Como a vacina DTP infantil que deve ser tomada duas doses como reforços da pentavalente (R1 aos 15 meses de idade; R2 aos 04 anos de idade), até 6 anos, 11 meses e 29 dias.

Vale lembrar que além das crianças e dos profissionais de saúde gestantes a partir da 20ª semana e Transplantados de células tronco-hematopoiéticas (TMO) também devem receber a vacina.

Para conferir os endereços e horários de funcionamento dos centros de saúde com a vacina disponível acesse prefeitura.rio/ondeseratendido.

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