Um levantamento da CET-Rio apontou que os cofres públicos do Rio já teve prejuízo de mais de R$ 3 milhões só este ano. O valor é cinco vezes maior que o mesmo período do ano passado.
Segundo os dados, em 2020 foram registrados 455 ocorrências desse tipo, com um prejuízo de R$ 697 mil. Já neste ano, até o momento, já ocorreram 591 casos que custaram R$ 3,2 milhões.
O roubo de cabos ocasiona diversos problemas à população, entre eles, os semáforos apagados nas regiões afetadas e os danos na iluminação. A RioLuz estima que o furto de cabos cause um dano de cerca de R$ 100 mil por mês aos cofres públicos.
Além dos sinais apagados, o roubo de cabos também afeta a circulação dos trens. Segundo a Supervia, 862 viagens foram suspensas, apenas entre janeiro e julho deste ano, por causa do furto de cabos e equipamentos na linha férrea.
Rioluz terá 10 mil câmeras com reconhecimento facial para coibir furtos de cabos
A Rioluz e as empresas dos setores de telefonia, internet e energia elétrica vem tomando uma série de providências na tentativa de minimizar o prejuízo gerado pela ação dos criminosos.
Entre algumas das medidas adotadas pelas prestadoras de serviços, estão a implantação de cabos blindados com concreto, postes de fibra de vidro, galerias com sensores de presença, tampas de bueiros de cimento. Já a Rioluz, que todo mês precisa repor 30 mil metros de cabos de iluminação das ruas furtados, tem como estratégia a instalação de dez mil câmeras com reconhecimento facial para inibir os ladrões. Os equipamentos devem começar a ser instalados em outubro na cidade.