Semana que vem, no dia 31 de Dezembro, vai ser sorteado o prêmio da Mega-Sena da Virada, que pode pagar um prêmio estimado em R$ 350 milhões. Nada mal, já que o valor mínimo para concorrer ao prêmio é R$ 3,50. E esse ano dá para fazer a fezinha até pela internet, é só ter maior de 18 anos, ter CPF e cartão de crédito. O prazo das apostas vai até as 16h do dia 31, neste site.
A probabilidade de acertar todas as seis dezenas sorteadas é bem pequena: uma chance em 50 milhões. E um estudo da Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getulio Vargas (FGV EMAp) revela que a possibilidade de a Mega-Sena da Virada ter um único apostador premiado é 0,6%, levando em consideração que o volume de apostas é de 350 milhões de bilhetes, similar ao ocorrido em 2015 e 2016. Ainda de acordo com o levantamento, a probabilidade maior é que o prêmio de R$ 200 milhões seja dividido entre seis ou sete vencedores.
“A probabilidade de repartição do prêmio entre seis ganhadores é de 14,9%, o mesmo percentual de chances de o concurso premiar sete ganhadores. Portanto, o valor mais provável que cada vencedor ganhará é de 35 milhões ou 30 milhões de reais (seis ou sete apostas vencedoras, respectivamente). Em seguida, aparecem as probabilidades de oito e cinco vencedores, com 13% e 12,8%, respectivamente. A chance de acontecer nove ganhadores é de 10,1%“, explica o professor da FGV EMAp Moacyr Alvim Silva.
Investimento – O professor da FGV EMAp destaca que, caso a Mega-Sena da Virada tenha um vencedor único, o sortudo sem investir nada e colocando o dinheiro debaixo do colchão pode retirar R$ 50 mil todo mês e, mesmo assim, levaria 350 anos para gastar tudo. “Investindo em um fundo bem conservador atual, com juros reais de 2% ao ano, ele pode retirar R$ 345 mil por mês, livre de risco e sem ter problemas com a inflação. O dinheiro nunca iria acabar”, destaca o professor da FGV EMAp.
Curiosidades em notas de R$ 50 – Com cada cédula arrumada lado a lado, o valor total da premiação, segundo o estudo da FGV EMAp, cobre o equivalente a 11 campos de futebol. Segundo Moacyr Alvim Silva, os R$ 200 milhões enfileirados em notas de 50 reais, uma após a outra, daria uma fila de 630 km, que é aproximadamente a extensão do litoral do estado do Rio de Janeiro.
“Não é aconselhável ficar andando com esse dinheiro por aí, pois o peso é de aproximadamente 4 toneladas. A coluna de notas arrumadas em uma única pilha teria altura de mais que 350 metros. Mas organizadas para ocupar uma área equivalente a uma cama de casal, a altura é de um metro e meio, não teria como colocar tanto dinheiro embaixo do colchão“, observa Moacyr Alvim Silva.
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