Através de ato conjunto, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), Ricardo Cardozo, e do corregedor-geral da Justiça, Marcus Basílio, reafirmaram o imperativo da volta ao trabalho presencial por parte de todas as varas do judiciário do Rio de Janeiro.
De acordo com os magistrados, apenas em casos excepcionais e com autorização da presidência será permitido o uso do expediente no trabalho. Audiências virtuais, no entanto, poderão ser realizadas, como uma ferramenta para facilitar a participação tanto das partes quanto das testemunhas.
Antes da pandemia, pelo Fórum Central chegaram a transitar mais de 30 mil pessoas. Agora, tal número foi reduzido a aproximadamente cinco mil pessoas, sendo as audiências híbridas e presenciais. A comunidade jurídica tem reclamado muito do andamento dos processos, que estaria bem mais lento depois do advento do ‘home office’ judicial. Segundo informações obtidas pelo DIÁRIO, o número de estagiários no fórum cresceu sobremaneira, com os servidores mais preparados evitando o trabalho presencial.
Também o movimento do Centro do Rio de Janeiro diminuiu bastante com a ida dos servidores e juízes para casa. Segundo especialistas em urbanismo, estes servidores têm rendimentos altos, e sua presença no centro do Rio ajuda os restaurantes e o comércio em geral.
Fique em casa… a economia fica pra depois… já alertavam Bolsonaro e Guedes. Agora o resultado tá aí. E estão achando que vai ser resolvido à base de “credito”. Infelizmente não vai. Seifaram o setor varejista e boa parte do setor de serviços com o home office. Escritórios e lojas abandonadas e fechadas aos montes até hoje. As pessoas ainda trabalhando de casa, grande parte servidores publicos que ganharam a benece de ficar em casa recebendo “de vez”. Um bilhete premiado de aposentadoria atrelado à improdutividade. Resultado disso: você continua observando o transporte público em horário de pico vazio. Não há circulação de trabalhadores, grande parte já está até morando em outros países, pra piorar a situação, com grandes salários sendo depositados em contas no exterior, transferindo consumo pra lá. Pra tentar resolver o caos, algumas empresas estão implantando trabalho “hibrido”, onde os funcionários vão 2 ou 3 vezes na semana no local de trabalho. O problema dessa situação é que começou na pandemia e até hoje as autoridades se eximem de tomar atitude e ordenar a volta ao trabalho. Os varejistas pequenos quebraram na pandemia e o governo/bndes cagou pra eles. Mas agora, como chegou nas grandes varejistas, a coisa chegou nos amigos dos politicos, amigos do rei, então agora o governo vai abrir a torneira do credito, apenas pra tentar “prolongar o tempo de vida” de um paciente que já está morto, devido ao home office. O medo do governo? É que chegue nos outros setores dependentes do varejo. E certamente chegará. Um tsunami está a caminho. Ou acharam que iam ficar em casa fingindo que trabalham e só o varejo ia quebrar e o restante da economia estaria ileso ? Com certeza a conta vai chegar nos outros setores, injetar crédito apenas pra não desligar os aparelhos de um paciente morto pelo home office. Ou volta todo mundo a trabalhar TODOS OS dias como sempre nos foi concebido, no modelo produtivo de trabalho, ou vão ter que ficar socorrendo o varejo e serviços a vida inteira. Diga-se de passagem, essa injeção de crédito não é pra socorrer apenas o varejo, mas pra salvar toda a indústria que vai falir se ele não for salvo, incluindo os servidores públicos que estão morando e recebendo no exterior de “home office” e dizem que não voltam mais ao trabalho.
Aqueles que fingiam que trabalhavam presencialmente passaram a ter a prerrogativa de fingir que trabalham remotamente. E tudo às custas dos pagadores de impostos.
“Segundo especialistas em urbanismo, estes servidores têm rendimentos altos, e sua presença no centro do Rio ajuda os restaurantes e o comércio em geral”
O que uma coisa tem a ver com outra???
Então cabe a trabalhador sustentar o Centro?!
Não faz sentido querer q o Centro seja o que foi um dia. Nunca mais será. Cabe a prefeitura MUDAR o propósito do Centro, atraindo moradores também.
Se insistirem nessa de enviar trabalhador para o Centro para manter a região viva, eh questão de tempo até a região virar um cortiço.
Gostei da pergunta: “cabe ao trabalhador sustentar o Centro?”. A resposta é simples. O problema não é só no Centro, vá na Tijuca, Botafogo, Barra da Tijuca e verifique lojas fechadas e prédios inteiros comerciais fechados. Isso não vai ser resolvido transformando em residencial, porque pra virar residência, tem que haver gente com poder de compra pra adquirir esses imóveis…e como vai ter gente pra adquirir imóveis se voce esta eliminando milhares de postos de trabalho, fonte de renda, matando comércio e serviços?! Não adianta a gente querer olhar pro proprio umbigo e dizer “da teu jeito” pq quem paga seu salário quanto servidor, são esses trabalhadores da iniciatova privada que perderam e estão perdendo os empregos com essa brincadeira de home office/trabalho híbrido. A conta vai chegar pra todo mundo, não adianta achar que vive numa bolha quem tem estabilidade não.
Imenso retrocesso em termos de trabalho em todo o horizonte laboral. Trabalho em home office e procuro manter a produtividade alta em relação às distrações do ambiente físico. Lamentável!
Bando de vagabundos…
NÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOO!!!!!!!
Sou servidor, minha produtividade só melhorou, falo por mim.
Conheço servidores que ODIARAM home office e servidores que amaram (meu caso), mas aquilo, né? “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Hhahahahahahahahha.
Eu acho que quem melhorou no home office deveria ficar. Quem ficou igual ou piorou, volta para o presencial: Gestão por Resultados. Mas uma pergunta: os Promotores de Justiça não vão voltar também ao presencial??????
Essa pergunta tem que ser feita pro Ministério Público e não pro Tribunal de Justiça.
Será que esse pessoal que ainda está no trabalho remoto recebe auxilio transporte e vale refeição ? Seria bom verificar ou voltem todos para o presencial, a moralidade se é que ainda existe, e o contribuinte patrão, agradece.
Meio contrasenso, já que a Justiça se tornou digital. A classe de advogados já se acostumou a flexibilidade de usar meios móveis, fazer com que as ferramentas jurídicas retornem e fiquem fixas ao TJRJ é voltarmos no tempo.