Com a posse de Luiz Fux na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), substituindo Dias Toffoli, o Brasil passa a ter, pela primeira vez, os Três Poderes do país representados por políticos ligados diretamente ao Rio de Janeiro.
Nascido na capital fluminense e criado no bairro do Andaraí, na Zona Norte, Luiz Fux tem 57 anos. Formado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em 1976, ocupa uma das cadeiras do STF desde 2011, à época indicado ao cargo pela então presidente Dilma Rousseff. Agora, assume a presidência da entidade soberana do Poder Judiciário brasileiro, num mandato que terá duração de 2 anos.
Já no Poder Legislativo, o Rio de Janeiro é representado por Rodrigo Maia, de 50 anos, presidente da Câmara dos Deputados. Embora tenha nascido em Santiago, no Chile, é caracterizado brasileiro nato, pois foi registrado no consulado do Brasil na capital chilena. Na política, atua como deputado federal desde 1999, e sempre ocupando uma das vagas às quais o RJ tem direito. Vale ressaltar que esta esfera da política brasileira também é representada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, do Amapá.
No Poder Executivo, por sua vez, Jair Bolsonaro, de 65 anos, nasceu em Glicério, cidade do interior de São Paulo. No entanto, toda a sua trajetória política foi realizada no Rio de Janeiro, primeiramente como vereador da capital fluminense, passando por deputado estadual e deputado federal até chegar à presidência do país. Ele, inclusive, foi o primeiro presidente do país com sua base eleitoral sendo no RJ.
No Rio de Janeiro, política vai mal
Enquanto isso, no Rio de Janeiro em si, a política, no geral, passa por momentos nebulosos. No estado, o governador eleito em 2018, Wilson Witzel, foi afastado do cargo por 180 dias por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após suspeitas de irregularidades cometidas na área da saúde durante a pandemia do Coronavírus. Já na capital, o prefeito Marcelo Crivella, além de todo o escândalo do caso ”Guardiões do Crivella”, foi alvo de busca e apreensão justamente nesta quinta-feira (10/09), em investigação sobre o ”QG da Propina”.
Assim mesmo o RJ é estrangulado pela União que retorna ao estado apenas um fração (menos de 1/6) do que arrecada aqui
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E ninguém reclama disso!