No fim da tarde desta segunda-feira (18/01), aos pés do Cristo Redentor e com aglomeração, foram vacinadas as duas primeiras moradoras do Rio contra a Covid-19. São elas: Teresinha da Conceição, de 80 anos, e Dulcineia da Silva, 59 anos.
“Fiquei muito emocionada (…) Mais feliz da minha vida porque agora posso sair, posso fazer o que quiser. Estou muito bem dentro do abrigo, mas tenho vontade de sair”, disse Teresinha.
Acolhida pela prefeitura em 2015, Terezinha estava em situação de vulnerabilidade e risco social, pois sua casa foi demolida pela Defesa Civil. A residência, no Bairro Santo Cristo, na Zona Portuária, não tinha saneamento básico e estava próxima à ribanceira.
Ela é beneficiária do Beneficio de Prestação Continuada (BPC). Não possui filhos e nunca foi casada. Ela faz parte do projeto do município do Rio de Janeiro chamado de “Agente experiente“.
Já Dulcinea trabalha na linha de frente do combate à Covid-19 há 8 meses. Ela é técnica de enfermagem do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, unidade de referência da Prefeitura do Rio no tratamento da doença.
A profissional de saúde ainda atuou por 8 anos como agente comunitária de saúde.
Ambas receberão as doses de Adélia Maria dos Santos, de 71 anos, que trabalha na Secretaria Municipal de Saúde desde 1979 e é uma das fundadoras do Programa de Imunização da cidade, trabalhando nas primeiras campanhas de vacinação contra o sarampo e poliomielite. Diabética e hipertensa, trabalhou em regime de home office durante a pandemia.
Com quatro horas de atraso, vacina contra a Covid-19 chega ao Rio
O avião que transportava as vacinas vindas de São Paulo, incialmente previstas para chegarem ao Rio 13h desta segunda-feira (18/01), aterrissou no Aeroporto Santos Dumont pouco antes das 17h, com quatro horas de atraso em função de problemas logísticos.