A produção de petróleo no estado do Rio de Janeiro manteve sua trajetória de destaque, atingindo uma média de 3 milhões de barris por dia no primeiro semestre de 2024. Esses números representam 86% do total produzido no Brasil, consolidando a posição do estado como líder no setor. Os dados foram divulgados no Anuário do Petróleo no Rio 2024, elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que será apresentado nesta terça-feira (13/8).
Apesar de um crescimento menos acentuado em comparação com o ano anterior, a produção nacional de óleo bruto permaneceu estável, uma tendência que reflete tanto as paradas programadas em campos do pré-sal quanto as iniciativas de revitalização de campos maduros. Entre janeiro e abril, esses campos registraram uma redução de 330 mil barris por dia, o que contribuiu para a estabilidade geral da produção.
Luiz Césio Caetano, vice-presidente da Firjan, destacou os desafios futuros para a manutenção e expansão da produção no estado. “Com o contínuo amadurecimento das bacias petrolíferas em águas fluminenses, manter o patamar produtivo e expandir ainda mais o potencial do país e do estado é certamente um desafio para os próximos anos”, afirmou Caetano. Ele também ressaltou a importância do petróleo na matriz energética global, mesmo em um cenário de transição para energias mais limpas.
O estudo da Firjan aponta que os campos marítimos continuam a ser os principais responsáveis pela produção nacional, com 95% do total, sendo que mais de 75% desse volume provém da região do pré-sal. O pós-sal, por sua vez, continua relevante, com cerca de 20% da produção, refletindo a longevidade e a importância dessas áreas maduras.
Recuperação dos Campos Maduros
Outro ponto de destaque no levantamento é a recuperação dos campos maduros e áreas marginais, especialmente na bacia de Campos, localizada no Norte Fluminense. Após registrar o menor volume de produção desde 1996, com 480 mil barris por dia em 2022, a bacia recuperou sua produção, alcançando 700 mil barris por dia em 2023.
Karine Fragoso, gerente-geral de Petróleo, Gás, Energias e Naval da Firjan, sublinhou a importância das medidas adotadas para melhorar a produtividade desses campos. “A aplicação de soluções para a melhoria do fator de recuperação e produtividade fez com que, em um ano e meio, a produção da bacia de Campos aumentasse em 220 mil barris por dia, o equivalente a uma nova plataforma no pré-sal da bacia de Santos”, destacou Fragoso.
O anuário também revela que as reservas provadas no Rio de Janeiro cresceram 9% em 2023, totalizando 13,6 bilhões de barris, enquanto as reservas nacionais aumentaram 7%, alcançando 15,9 bilhões de barris. O estado do Rio continua a deter cerca de 86% das reservas provadas do país.
O Anuário do Petróleo no Rio 2024 será apresentado aos agentes do mercado e representantes do poder público em um evento nesta terça-feira, 13 de agosto.
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E o Rio fica com uma mixaria dos lucros dessa produção!
Por que será que a mídia Fluminense e os políticos do estado NUNCA mencionam sobre esse assalto aos interesses do estado Fluminense?!
Nossa, então o que explica o prejuízo de bilhão da Petrobras? Ah, governo do PT, tá explicado.