Um professor do Departamento de Química do CTC/PUC-Rio, André Pimentel, criou uma ferramenta para garantir a integridade na escrita acadêmica e lidar com o desafio da cópia ou do plágio. Usando inteligência artificial (IA), o Gotcha GPT permite que o uso ético do ChatGPT seja fiscalizado, diferenciando manuscritos gerados por máquinas e humanos, em inglês e português, usando modelos de classificação.
O mapeamento e a construção do banco de dados foram criados a partir de textos científicos em inglês e em português de revistas da American Chemical Society e da Sociedade Brasileira de Química.
Para divulgar o seu trabalho, Pimentel acaba de publicar um artigo no Journal of Chemical Information and Modeling. Em dezembro, o professor vai apresentar uma palestra sobre a ferramenta no 4º Simpósio de Educação em Ciência da UFRJ.
Aberto e gratuito, o Gotcha GPT está disponível sob a Licença MIT na plataforma do Github do autor. Lá são encontrados também um tutorial e a documentação completa sobre como executar seu protocolo.