Um projeto de lei do deputado Max Lemos quer autorizar a realização de eventos culturais no Rio de Janeiro, desde que todos os envolvidos, desde equipe técnica à público, estejam vacinados com as duas doses contra a Covid-19, e tenham cumprido os 14 dias após a segunda dose.
Segundo o texto, devido ao impacto das variantes que poderão surgir sobre a população vacinada, é indispensável o uso de máscaras no interior dos ambientes. Os responsáveis pelos eventos deverão orientar e incentivar o uso de máscaras, a devida higienização das mãos e estimular as boas práticas por parte de sua equipe, seus artistas e público, objetivando a manutenção dos eventos.
Na justificativa, o parlamentar afirma que o uso de máscaras continua sendo indispensável, porque a comunidade científica indica sua utilização até que 70% da população esteja vacinada.
“Somente a partir desse percentual haverá certa segurança garantida pela chamada “imunidade de rebanho” que é conferida pela ampla cobertura vacinal, que, segundo os estudiosos, será capaz de conter a pandemia“, diz o texto.
Passaporte carioca de imunização
O vereador Felipe Michel também deu entrada na Câmara Municipal em um projeto de lei que prevê a criação do passaporte carioca de imunização, identificando as pessoas que já têm anticorpos para a Covid-19 ou fizeram o teste da SWAB e liberá-las para circular na cidade sem restrição.
Segundo o texto, o documento poderá ser permanente, para quem já tomou a vacina, temporário, quando comprovar através de exame imunidade temporária, e especial, para turistas que estejam de passagem pela cidade. Nos últimos dois casos, o passaporte terá validade de até noventa dias. O principal objetivo do projeto é acelerar a retomada do setor de eventos e de turismo.
Em entrevista ao DIÁRIO DO RIO ele falou sobre o projeto. Confira: