Enquanto deputado estadual, o atual vice-governador, Thiago Pampolha (União), apresentou, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o Projeto de Lei 6493/22 que institui uma política de implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no Estado. O plano nasceu de um acordo firmado em 2015 pelas 193 nações que integram da Organização das Nações Unidas (ONU).
O objetivo é alinhar o setor público e privado com a Agenda 2030, que é um plano de ação com metas para erradicar a pobreza e promover vida digna a todos, sem comprometer as condições do planeta e qualidade de vida das futuras gerações. A proposta do vice-governador prevê a criação do Programa Rio2030 para agilizar a implementação da Agenda 2030 no Estado e de um Comitê Técnico-Científico multisetorial para acompanhar e aconselhar o desenvolvimento estratégico das iniciativas.
“O plano da ONU tem 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, com 169 metas associadas. A ideia é termos um guia para nortear o estado a se recuperar economicamente de forma sustentável, valorizando seus recursos naturais, adotando modelo que reduza as desigualdades e engaje toda sociedade em hábitos que contribuam para preservação e regeneração do meio ambiente”, explica Thiago Pampolha.
Além de acabar com a fome e assegurar uma vida saudável a todos, os ODS incluem ainda alcançar a igualdade de gênero e garantir a educação inclusiva, igualitária e de qualidade para todos. Para isso, o projeto de lei também prevê a criação do projeto pedagógico na rede estadual de ensino que pretende formar alunos multiplicadores das práticas sustentáveis em suas comunidades.
“Educar os estudantes pode refletir na garantia do desenvolvimento sustentável desta e das futuras gerações. Queremos que toda sociedade se responsabilize para conciliar o crescimento socioeconômico com a proteção e o equilíbrio ambiental”, complementa o atual vice-governador eleito.
se conseguirmos atingir 10% dos objetivos da agenda, será uma excelente notícia. contando que a sucessão de governos estaduais não dão continuidade a projetos, submetendo-se a administração pública aos caprichos pseudo-“ideológicos” de grupelhos sociais, estou desanimado.
mas nenhum país do 3o mundo pode ignorar que sem atingir metas ambientais, como a meta 15 da agenda, não faremos negócio com os do 1o mundo. é neles que tem dinheiro, comércio e tecnologia.