A luta contra um câncer de próstata foi perdida por uma das vozes mais emblemáticas do Carnaval carioca: Melquisedeque Marins Marque, o Quinho do Salgueiro. O sambista, que fazia tratamento contra a doença desde o ano passado, faleceu na noite desta quarta-feira (3), aos 66 anos, de insuficiência respiratória, segundo familiares. Ele estava internado no Hospital Evandro Freire, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio de Janeiro.
Triste com a morte de Quinho, o presidente do Acadêmicos do Salgueiro, André Vaz, lamentou a perda do sambista, destacando a sua vontade de viver, e o carinho que a comunidade salgueirense tem por ele e pela sua brilhante trajetória.
“Um grande amigo, um grande intérprete, marcou a história do Salgueiro. Nós acompanhamos de perto a incansável luta do Quinho e sentimos muito essa perda. Ele merece todas as homenagens e fazemos questão de que o último adeus seja em nossa quadra, no lugar onde Quinho cantou, encantou e brilhou durante tantos anos”, comentou.
A agremiação também publicou uma nota de pesar na qual destacou o legado deixado por Quinho para as novas gerações da escola e do Carnaval do Rio de Janeiro.
“Nossos sentimentos se estendem à família de Quinho e a todos que, como nós, compartilham uma conexão profunda com o seu legado. Que sua voz ressoe eternamente nas avenidas, nos corações dos sambistas e em cada canto do Salgueiro. Descanse em paz, Quinho, pois sua música continuará a embalar nossas almas.”, lamenta o Salgueiro.
Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento.
Com informações da Tupi.