Eleito em primeiro turno em 2022, com uma ampla e esmagadora maioria na Alerj, com 3 senadores em Brasília, vários deputados federais, o governador Cláudio Castro (PL) ainda parece acuado. Passaram-se mais de cem dias de seu governo, o primeiro para qual foi eleito e difícil saber para o que ele veio.
Com raras exceções, tem um secretariado fraco, tendo como maior exemplo o de Transportes, Washington Reis (MBD), ex-prefeito de Duque de Caxias, condenado pelo STF. Castro já deu declarações que não o tirará, acha que está fazendo um bom trabalho. Que trabalho? Os transportes no estado estão um caos, dos trens às barcas, dos ônibus ao metrô. Nada funciona, difícil saber o que funciona.
Obras? Emperradas, pouca coisa anda no Estado, falta técnico, sobra políticos nas carreiras. Isso atrapalha o bom desempenho e torna fértil o espaço para a improdutividade no setor. Não faltam reclamações, especialmente para um governo que tem todo o dinheiro da concessão da Cedae no orçamento.
Na Segurança, o Instituto de Segurança Pública mostra dados que a situação é de melhora, apesar do assalto que sofri, acredito neles. Mas não há reflexo na sensação de segurança, hoje o fluminense não se sente mais seguro que no ano passado, ao contrário. A razão pode ser a falta de visibilidade de PM nas ruas, ou mesmo as páginas de bairro (que mostram um assalto na esquina como se fosse um acontecimento rotineiro). Falta efetividade, por mais que queira se esconder o problema.
Há problemas e mais problemas, hoje o governo Castro não tem uma cara. Qual seria o seu grande legado? A concessão da Cedae? Não, isso é até histórico, mas não é legado, seu nome não ficará para a história por isso. Cabral, que era o Cabral, nos deixou as UPPs, Pezão o programa Segurança Presente, Garotinho o Restaurante Popular, Brizola os CIEPs. Cláudio Castro, o que? Rodrigo Bacellar (PL)?
Bacellar vale uma nota a parte, em décadas nunca se viu uma Alerj tão acéfala, tão aparte dos debates do Estado do Rio. Enquanto se discute o ocaso do Galeão, a Alerj perde tempo com debates de imbecilidade ideológica e seu presidente com um escritório fora da sede para não receber os deputados.
A verdade é que Claudio Castro precisa pegar o timão do Rio de Janeiro, que hoje se encontra a deriva. Estamos ao sabor do vento, o problema que os ventos não estão a nosso favor. Enquanto isso o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), vai aproveitando cada chance dada a ele, o mesmo Romeu Zema (Novo) de Minas Gerais, e os fluminenses sem saber onde vão parar.
A pergunta é? Alguém realmente esperava do senhor Castro uma boa gestão? Faça-me o favor ..
Corre que o Diário do Claudio Castro tá puto…
O vice do Vitzel surpreende quem? Os tontos?
O carioca votou nesse sujeito por pura negação do estado que se encontra. Essa matéria é um sintoma disso.
Um estado em situação terminal forçando uma eutanásia. Escolhendo um miliciano pra lidar com a milícia, um corrupto para a corrupção, um incompetente para desmantelos…Esperando acelerar o processo de morte.
Os 2 governadores dados como exemplo a ser seguido é uma lástima. Prova que o Diário do Claudio Castro e grande parte dos cariocas querem mesmo acabar com a vida desse Estado em situação de quase morte.
Exatamente!
Injetou todo o dinheiro da entrega da Cedae na Ceperj pra fazer todo tipo de falcatrua e se eleger.
Qualquer imbecil se elegeria com o dinheiro da Cedae. Até o ocrin do Vivendas da Barra.
Me sinto de consciência tranquilíssima pois votei no Ganime. Tudo bem que se tivesse 2º turno eu votaria contra o Freixo, mas até que foi bom ganhar no 1º turno e me deixar de consciência tranquila.
Eu não entendi o que você esperava, Quintino. O Claudio é isso ai o que você está vendo um inepto e corrupto. Tu caiu na lábia do seus amigos Mário Marques e Jackson Vasconcelos que construíram uma versão do Claudio Castro que nunca existiu. Até o Eduardo Paes que ta longe da direita tem feito mais concessões a iniciativa privada do que o “de direita” Claudio Castro. Um deserto de ideias.