Rapel no Bico do Papagaio, uma aventura inesquecível!

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No rapel positivo, os pés tem contato com a parede durante a descida.

Rapel

Por Juliana Goulart.

Você já pensou em praticar rapel? Eu nunca tinha pensado, decidi de um dia para o outro e foi uma experiência maravilhosa!

O rapel é um esporte de aventura que consiste em descer um paredão ou vão livre, normalmente em um morro ou montanha, pendurado por cordas. Existem dois tipos: rapel positivo, quando é possível encostar os pés em uma superfície (o que eu fiz); e rapel negativo, quando não existe ponto de apoio durante a descida.

No rapel positivo, os pés tem contato com a parede durante a descida.
No rapel positivo, os pés tem contato com a parede durante a descida.

A minha primeira prática de rapel aconteceu no Bico do Papagaio, na Floresta da Tijuca. Para chegar ao ponto do rapel existe uma trilha que dura em torno de 50 minutos, sendo que 30 minutos são de caminhada quase plana e tranquila e 20 minutos são de subida muito íngreme, onde é preciso se apoiar em pedras – mas não existe perigo algum.

O visual no alto do Bico do Papagaio é impressionante, são quase 1.000 metros de altitude! De um lado se tem a visão da Barra da Tijuca e do outro a incrível área verde da Floresta da Tijuca, uma das maiores florestas urbanas do mundo.

Só essa parte do passeio já tinha entrado para minha memória, mas o melhor ainda estava por vir.

Rapel
Barra da Tijuca vista do alto do Bico do Papagaio.

Com apoio de guias experientes, fui orientada e equipada com todo o material necessário para a segurança.
Ventava bastante lá em cima, o que me deixou com certo receio. Mas logo fui tranquilizada pelos instrutores, que me explicaram que as condições estavam boas para a prática e se certificaram de que eu havia entendido o princípio básico para controlar a velocidade do rapel.

O que determina o quão rápido cada pessoa vai descer é o peso do próprio corpo e para ir mais devagar, basta usar uma das mãos como freio. É bem simples, dá para aprender na hora.

Início da descida com apoio do guia.
Início da descida com apoio do guia.

Para minha surpresa, me senti tranquila durante o rapel, a felicidade de estar lá foi maior do que qualquer outro sentimento. Desci uma rocha de 25 metros de altura, todo o tempo com supervisão, mas depois dos primeiros minutos, o guia percebeu que eu estava segura e ele não precisaria ficar ao meu lado, poderia observar de longe.

Emocionante! A recompensa por encarar esse desafio foi uma sensação indescritível de superação e uma vista muito privilegiada dessa área tão especial do Rio que é a Floresta da Tijuca.

Parte da vista da Floresta da Tijuca que pode ser admirada durante a descida.
Parte da vista da Floresta da Tijuca que pode ser admirada durante a descida.

Virei fã de rapel! Quem tem vontade de se aventurar, precisa viver essa experiência. E quem tem um pouco de medo, garanto que vale a pena tentar superar.

Eu tinha muito medo de altura, portanto acho que se eu consegui, qualquer pessoa consegue. Claro que é essencial contar com o auxílio de bons profissionais, a segurança deve estar acima de tudo nesses momentos.

Fiz esse passeio num sábado pela manhã com o Grupo Paraíso Radical RJ, que conhece vários pontos perfeitos para a prática de aventuras na cidade maravilhosa!

Paredão do Bico do Papagaio onde o rapel é praticado.
Paredão do Bico do Papagaio onde o rapel é praticado.

Quer saber mais sobre as aventuras da Ju?
Siga o @vida_carioca, onde ela mostra cenas da vida no Rio e dá altas dicas para curtir essa cidade apaixonante!

Créditos das fotos: Paraíso Radical RJ

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