Andréa Nakane – Leila Pinheiro, uma Parioca Legítima

Leila Pinheiro está completando 40 anos de uma exitosa carreira, colecionando mais de 22 cds e inúmeras turnês, tanto nacional quanto internacional

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Leila Pinheiro, uma das mais prestigiadas cantoras, compositoras e pianistas do Brasil, nasceu em 16 de outubro de 1960, na encantadora Belém do Pará, porém vive no Rio de Janeiro há 40 anos, onde encontrou fontes inigualáveis de inspiração para desenvolver seus multi talentos.

Ela se considera parioca, a fusão da paraense com o nativo carioca e não esconde de ninguém seu orgulho de viver na cidade que tão bem lhe acolheu, a partir de 1981.

“É um privilégio morar aqui. Quando saí de Belém, achava que a melhor opção seria o Rio, justamente por ser uma cidade com muitos músicos e artistas e que talvez fosse mais simples encontrar quem pegasse na minha mão e me ajudasse a caminhar pela estrada cultural. De fato, fiz a escolha certa e isso aconteceu.”, recorda-se Leila Pinheiro.

Se outrora, o Rio de Janeiro era a capital cultural do Brasil, sem pestanejar, na atualidade a cidade segue mantendo essa posição, em muitos sentidos, apesar de todas as adversidades, mas confirmando que quem é nobre, jamais perde sua majestade.

“Tenho a sorte de morar dentro da natureza, aos pés do Cristo Redentor, rodeada de muito verde e passarinhos. Ficou permanentemente encantada… sobretudo com as pessoas, o jeito relaxado dos sambistas, as Escolas de Samba, o Centro da cidade, o Jardim Botânico…a Pedra da Gávea…gosto fartamente desta cidade que já é imensamente minha também.”, declara entusiasticamente Leila Pinheiro.

Ela está completando 40 anos de uma exitosa carreira, colecionando mais de 22 cds e inúmeras turnês, tanto nacional quanto internacional.

Leila Pinheiro, com toda sensibilidade, afirma que Música e Rio tem uma sinergia latente, sendo quase sinônimos, já que em sua visão, o Rio é música e vice-versa, e isso, diretamente influenciou e continua influenciando sua trajetória.

No período da pandemia, Leila Pinheiro, que tem um estúdio em sua própria casa, não permitiu que o sossego fizesse morada em seu dia a dia e produziu como nunca.

Só no ano passado (2020) foram 4 novos trabalhos (o do Cazuza em Bossa, com Roberto Menescal e Rodrigo Santos; o Vamos Partir Pro Mundo com o pianista Antonio Adolfo; o Cenas de Um amor com o grupo instrumental paulistano Seis com Casca; e o Melhor que Seja Rara, primeiro álbum solo – voz e piano – dela na carreira.

Além disso promoveu e continua promovendo lives musicais primorosas em suas redes sociais para o público em geral e para grupos fechados, com um repertório elegante e genuinamente brasileiro

Leila Pinheiro, também marcou presença constante em lives de colegas, com destaque para as lives de Simone, a Cigarra da MPB, na qual produzia muitas das bases pré gravadas, para que a cantora colocasse sua voz e presenteasse o público com interpretações fantásticas, muitas inéditas.

Com senso de muita justiça e atitude solidária, Leila Pinheiro também liderou lives solidárias, visando minimizar um pouco das dificuldades da classe artística como um todo, uma das mais afetadas pelo COVID-19.

Assim como todos nós, Leila Pinheiro não vê a hora de retomar sua prazerosa rotina de shows, tendo um contato mais próximo dos fãs e admiradores de seu trabalho, mas no momento, frente a gravidade dos fatos, e com base de quem quase graduou-se médica – sim… ela cursou medicina, porém a sedução pela música foi maior – ela reforça o altruísmo e senso coletivo que todos nós precisamos ter e com sua voz doce e envolvente alerta para a importância de continuarmos nos cuidando, ao máximo, para que no tempo permitido, o reencontro se faça da forma póetica e possamos juntos em um só coro, cantar as belezas da nossa existência, tendo ela ao piano, como regente mor, acarinhando nosso coração com sua música, que representa a sua própria vida!

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VIAAndrea Nakane
Andréa Nakane é carioca, apaixonada pela Cidade Maravilhosa, relações públicas, professora universitária, Doutora em Comunicação Social e Mestre em Hospitalidade.Embaixadora do RJ. Vive há 20 anos em Sampa e adora interagir com pessoas singulares que possam gerar memórias afetivas construtivas.

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