Será inaugurado, nesta terça-feira (04/05), uma nova ferramenta de combate ao crime no Rio de Janeiro. Trata-se da Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia de Apoio a Segurança Pública (Civitas), que vai funcionar em parceria com o Disque Denúncia dentro do Centro de Operações Rio (COR).
O objetivo da iniciativa, segundo a Prefeitura do Rio, é que o sistema de monitoramento ajude as forças de segurança estaduais e os próprios órgãos municipais com informações sobre ocorrências na cidade.
Entre as ações, os radares de monitoramento de trânsito da CET-Rio serão usados em cercos eletrônicos como, por exemplo, na verificação de placas. As outras câmeras da prefeitura que existem na cidade também serão usadas.
O começo da operação da ferramenta foi anunciado pelo prefeito Eduardo Paes, por Eduardo Cavaliere, secretário de Casa Civil; e Breno Carnevale, secretário de Ordem Pública.
A parceria entre o poder municipal e o Disque Denúncia vai permitir que a central volte a funcionar sem parar, durante os sete dias da semana, com o financiamento do poder municipal.
“É uma política pública tocada por uma instituição privada, trazendo melhorias para o estado e a cidade e que teve o serviço de 24 horas descontinuado. Como se alguém, que tivesse uma denúncia a fazer, tivesse que realizar em horário determinado“, disse o prefeito Eduardo Paes.
A ideia é que a central de monitoramento ajude a reduzir ações criminosas que impactam também o município, como os gastos com reposição de cabos e equipamentos de trânsito, por exemplo.
O prefeito destacou as ações do poder municipal na área de segurança pública, como as ações de ordenamento que destroem construções ilegais erguidas pela milícia na Zona Oeste da capital fluminense.
“Existe um trabalho de identificar as áreas e segmentos da cidade nas quais podemos agir de maneira contundente, mais uma vez em parceria com o estado. É o caso do BRT Seguro, implantado há 3 anos, e reduzimos em mais de 90% os crimes cometidos lá”, afirmou Paes.
Ele destacou que as câmeras já são usadas em uma série de investigações na área de segurança pública como, por exemplo, no caso da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.