Se a Saara teve grande movimentação de pessoas na última terça-feira (16/06) e na quarta (17/06), nesta quinta (18/06) foi a vez de outra região do Centro do Rio ter lojas funcionando mesmo sem liberação da Prefeitura para isso já voltar a acontecer.
Na Rua Sete de Setembro, além de praticamente todas as lanchonetes estarem funcionando, a loja de roupas South, que faz esquina com a Rua da Quitanda, tinha sua porta aberta e aparente funcionamento normal – embora houvesse um aviso na vitrine que era só para delivery.
Na Rua da Assembleia, por sua vez, há menos de 200m dali, outra loja de roupas, a Target, também funcionava, com a porta entreaberta.
Já na Rua São José, localizada no entorno do Terminal Garagem Menezes Côrtes, próxima ao Buraco do Lume, além de lanchonetes e uma casa lotérica, estavam abertas uma loja de produtos naturais e 2 estabelecimentos de cosméticos e maquiagens.
Vale ressaltar que o comércio de rua (incluindo bares e restaurantes), salões de beleza, academias de ginástica, o banho de mar e a permanência de banhistas na faixa de areia das praias do Rio serão autorizados somente na 3ª fase de liberação das atividades, que está prevista para começar no próximo dia 01/07.
O funcionamento dos estabelecimentos sem a devida liberação por parte do Poder Público pode resultar em multa de até R$ 50 mil. Segundo a Prefeitura do Rio, desde o início oficial da quarentena, no dia 18/03, equipes da Vigilância Sanitária, da Guarda Municipal e das secretarias de Ordem Pública e de Fazenda já realizaram 28.305 inspeções, e 20.568 estabelecimentos foram fechados.
Além do funcionamento indevido das lojas que ainda não estão autorizadas, a movimentação na região era de uma quinta-feira ”normal”, isto é, com pessoas, por exemplo, bebendo tranquilamente nas ruas e em alguns bares. Também foi possível notar que grande parte dos presentes na região utilizava de maneira inadequada as máscaras de proteção.
Se o prefeito liberou a abertura dos salão de beleza dos shopping, porque as lojas de ruas não foram liberadas, os direitos são iguais.