Reunião de Castro e Paes com França é cancelada e decisão sobre futuro do Galeão é adiada

A expectativa era de que o governo pudesse anunciar medidas concretas para resolver a crise do Galeão; o encontro será remarcado, ainda sem data definida

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Foto/Reprodução

O ministério de Portos e Aeroportos informou que a reunião marcada para esta terça-feira (16/05) com o governador do Rio, Cláudio Castro, e o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes, com o ministro Márcio França foi desmarcada e será reagendada em data a ser definida.

De acordo com o comunicado, o cancelamento aconteceu por um pedido da Changi, que também administra o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, de prorrogar até o dia 31 o prazo para se posicionar sobre a permanência na administração do terminal.

No encontro, havia a possibilidade do governo anunciar medidas concretas para a solucionar a crise do Galeão, que vem perdendo passageiros nos últimos anos, e se agravou com a pandemia. O Poder Público do RJ solicita que haja uma limitação de voos no Santos Dumont, administrado pela Infraero, como principal ação para estimular a circulação no Tom Jobim.

O pedido é analisado pelo governo federal, que já sinalizou com as propostas de transferir o centro de distribuição dos Correios para o Galeão e condicionar a aplicação de alíquota reduzida de ICMS no Santos Dumont à ampliação de operações no aeroporto internacional. Para especialistas e políticos, as medidas são um paliativo e a redução ou privatização do Santos Dumont são apontadas como soluções mais eficazes a longo prazo.

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O Ministro Márcio França já havia se reunido com Castro e Paes para tratar do assunto, assim como havia conversado representantes da RioGaleão.

O governo também pediu que o Tribunal de Contas da União (TCU) se manifeste sobre a legalidade de se desfazer um processo de relicitação e manter a concessionária atual na operação. A consulta se aplica ao caso da RioGaleão, vinculada ao grupo cingapuriano Changi, e a outros contratos, como o do aeroporto de Viracopos (SP) e de rodovias concedidas à iniciativa privada. O resultado da análise pode sair em duas semanas.

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7 COMENTÁRIOS

  1. O RJ é um Estado confuso e sem projetos críveis. A solução do GIG não é a privatização ou destruição do SDU, mas a complementaridade e paridade de finalidades entre um aeroporto e outro. Só definir que o GIG é internacional e Inter regional e o SDU focará na sua vocação de pontes aéreas regionais, no sudeste, e para ligações entre o RJ e Brasília/DF. Quanto a logística do acesso ao GIG cabe ao governo do Estado, em parceria com os governos municipais, sobretudo, das cidades metropolitanas, que mais se beneficiam com um Hub eficiente no GIG. Todos sabem que um dos nós górdios do RJ é a mobilidade, o outro é a extrema violência urbana, que tem que ser enfrentados e desatados pelos governos cariocas e fluminenses. O governo federal, diante de projetos efetivos e qualificados, pode ajudar o Rio de Janeiro a resolver seu déficit de mobilidade e a reduzir a violência, com financiamentos para ampliar ferrovias, rodovias e aquavias, e concluir a implantação do SUSP – Sistema Único de Segurança Pública, no nosso Estado.

  2. 19 milhões de metros quadrados para ser urbanizado e industrializado em um espaço ocioso tomado por duas pista que recebem 50 voos em 24 horas .

    A cidade não vai deixar de perder turismo por turistas procedentes de conexão , aliás já não está perdendo pois continuamos bater recorde de turistas e isso com turistas vindo de conexão de aeroportos internacionais de Guarulhos, Fortaleza, Salvador ,Brasília e Confins.

    Para moradia para o povo , emprego para classes mais baixas e desenvolvimento não tem como contestar. Ou você luta por progresso ou luta por um aeroporto quase extinto , ninguém quer embarcar pelo Galeão.

  3. 50 bilhões no projeto “minha casa , minha vida e Zona industrial ” nas pistas desativadas do Galeão ou 4 bilhões que a firjan “alega’ que eata perdendo.

    Carioca mêsmo.vai preferir moradia nova , emprego e viajar pelo Santos Dumont

  4. Essa situação já causou – e causa – prejuízos incalculáveis para a economia da cidade e do estado. Santos-Dumont tem de ser complementar ao Galeão, que é o aeroporto internacional e de conexão.

    Chega do Rio ser o grande destino internacional do Brasil e ter seu apelo usado por cidades sem relevância turística.

    São R$ 4.500.000.000,00 de perdas anuais, segundo estudo da Firjan. Isso dá 375 milhões de reais por mês indo para o ralo, ou melhor, para outros estados.

    Você, carioca ou fluminense, tem alguma dúvida de que o Rio precisa de mais voos internacionais? Pois é. Essa luta pelo Galeão também é sua.

  5. Vc decide : tentar reverter 4 bilhões que a firjan “diz” que o Rio está perdendo ou preferimos 50 bilhões em vários condomínios “minha casa , minha vida ” , projeto estádio do flamengo , projeto zona franca com várias indústrias indústrias serem construídas aonde fica as pistas do galeao e um hospital central no lugar do estacionamento .

    Aeroporto com 16 por cento em movimento é aeroporto extinto , a demanda não quer embarcar pelo galeão. Chega de mimimi

    Muito mais emprego, moradia e desenvolvimento para o Rio de Janeiro.

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