O estado do Rio de Janeiro acaba de superar a marca de 1,2 gigawatt (GW) de potência instalada em geração própria de energia solar, de acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Atualmente, o estado conta com mais de 130 mil sistemas fotovoltaicos em telhados e pequenos terrenos, distribuídos por 92 cidades, cobrindo 100% dos municípios da região. Ao todo, são mais de 151 mil consumidores que já se beneficiam da redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica.
Impactos econômicos e sociais
Desde a regulamentação da geração distribuída em 2012, o Rio de Janeiro já atraiu cerca de R$ 6 bilhões em investimentos no setor solar, gerando mais de 36 mil empregos e arrecadando R$ 1,8 bilhão em impostos para os cofres públicos.
Para expandir a sustentabilidade no estado, a ABSOLAR recomenda a ampliação de programas e incentivos voltados à adoção de tecnologias fotovoltaicas, especialmente em prédios públicos, casas populares e projetos de universalização do acesso à eletricidade.
Queda nos preços e popularização da tecnologia
De acordo com Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, o aumento das instalações reflete a crescente popularidade da energia solar no Brasil. “Em 2023, os painéis solares tiveram uma redução de cerca de 50% no preço médio final, ampliando o acesso para consumidores de diferentes perfis”.
Koloszuk aponta que este é o melhor momento para investir em sistemas solares em residências, empresas e propriedades rurais, aproveitando o potencial inexplorado no Brasil, que conta com cerca de 92,7 milhões de unidades consumidoras de energia elétrica no mercado cativo.
Benefícios para o sistema elétrico e meio ambiente
Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, destacou que a expansão da energia solar no Brasil não só contribui para a geração de empregos e economia para os consumidores, mas também para a diversificação do suprimento de energia elétrica. “A energia solar ajuda a economizar água nos reservatórios das hidrelétricas e reduz a necessidade de queima de combustíveis em termelétricas, além de otimizar a operação das redes de transmissão, diminuindo perdas elétricas em longas distâncias”.
Sauaia reforça que a tecnologia fotovoltaica melhora a segurança e confiabilidade do sistema elétrico, principalmente em momentos críticos, ao mesmo tempo que contribui para a redução das emissões de poluentes.
Mais 0.01 gigawatt e já dá pra viajar no tempo com o DeLorean…