Estudo recente elaborado Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Governo Federal, divulgado nesta segunda-feira (30/10), aponta que a economia do estado do Rio de Janeiro gerou, nos nove primeiros meses deste ano, 123.028 novos postos de trabalho com carteira assinada
O resultado revela a tendência de alta indicada nos últimos meses e mantém o RJ entre os três estados que mais têm gerado empregos formais em 2023. Somente em setembro, foram 17.998 novos vínculos empregatícios, o segundo melhor resultado entre os estados da região Sudeste.
”Um dos principais indicadores do desempenho econômico é a geração de empregos. Temos incentivado a empregabilidade por meio da modernização da máquina pública, melhorando o ambiente de negócios, e de políticas que incluam contrapartidas sociais, como os benefícios fiscais. O Rio de Janeiro está evoluindo e, com ele, o nosso desafio de fazer melhor ainda o que já foi feito. É um desafio muito bom e canalizamos nossos esforços para que o estado continue avançando”, afirmou o governador Cláudio Castro.
A análise do Novo Caged, realizada pelo Observatório do Trabalho da Secretaria de Estado de Trabalho e Renda, apontou que a maioria das oito regiões do RJ apresentou saldos positivos no mês de setembro, com destaque para a Metropolitana, a Serrana e o Norte Fluminense. Os municípios que mais se destacaram na criação de vagas de trabalho foram Rio de Janeiro (8.416), Macuco (1.594), Niterói (1.582), Macaé (1.130) e Duque de Caxias (1.084).
Nos nove primeiros meses de 2023, a cidade do Rio também teve o melhor saldo, com 49.104 novos postos de trabalho, seguida por Magé, com 7.920 empregos gerados; Macaé, com 7.671; Campos dos Goytacazes, com 5.242; e Duque de Caxias, que registrou 3.360 novas vagas de trabalho.
”Investir em qualificação, incentivar o empreendedorismo e ouvir empresários e trabalhadores são estratégias que temos usado para melhorar cada vez mais o nosso desempenho e ratificar a posição do estado como um dos que mais geram novos empregos”, destaca a secretária estadual de Trabalho e Renda, Kelly Mattos.
Ainda de acordo com o Observatório do Trabalho, o setor de Serviços foi o que teve maior saldo de vagas criadas (8.475), seguido pelo Comércio, que gerou 3.822 postos de trabalho. No indicador por faixa etária e escolaridade, os jovens de 18 a 24 anos e aqueles com Ensino Médio completo lideraram a preferência nas contratações, como mostram os percentuais registrados: 53,0% e 80,5%, respectivamente.