Rio Design Leblon pode se beneficiar de nova legislação para potencializar projeto de expansão

Aproveitando a boa fase do Leblon, a gestora planeja transformar parte do shopping em lajes corporativas triple-A (AAA), um conceito que reflete o que há de mais sofisticado e inovador em empreendimentos corporativos

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Fachada Rio Design Leblon - Foto: Reprodução

Em junho deste ano, a Câmara Municipal do Rio aprovou o Projeto de Lei 163, que regulamenta aspectos do Plano Diretor da cidade e promete impactar significativamente o desenvolvimento urbano. A legislação já está sendo a chave para a gestora do Rio Design Leblon expandir seus projetos, que previa a conversão de parte do espaço em lajes corporativas de alto padrão.

O PL 163 regulamenta aspectos do Plano Diretor do Rio, que visa orientar a Política Urbana e Ambiental do município. Entre as principais inovações, o projeto estabelece condições especiais para o licenciamento de construções e ampliações, incluindo o Direito de Superfície em Áreas Públicas, a Outorga Onerosa de Alteração de Uso, e a reconversão de edificações existentes. Os pontos podem ser decisivos para a reestruturação do Rio Design Leblon, administrado pela gestora JGP.

Localizado na Avenida Ataulfo Paiva, o Rio Design Leblon, que começou como um centro voltado para a decoração em 1983, foi reposicionado em 2004 como um espaço de varejo e lazer. Atualmente, o shopping conta com 5,3 mil metros quadrados de área bruta locável, abrigando 46 lojas e 11 restaurantes.

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Projeto de retrofit na fachada do Rio Design Leblon – Foto: Divulgação

A JGP, que adquiriu o shopping há cerca de dez meses em uma transação avaliada em R$ 160 milhões, planeja um retrofit significativo no imóvel, investindo cerca de R$ 40 milhões. O objetivo é transformar o primeiro e o segundo andar em lajes corporativas triple-A (AAA), um conceito que representa o que há de melhor em empreendimentos corporativos. Com a demanda crescente por lajes de alto padrão no Leblon, essa transformação se mostra uma aposta estratégica.

Inicialmente, a intenção da JGP era manter o subsolo e o térreo como um shopping, uma vez que as lojas estão apresentando bom desempenho. No entanto, a evolução do mercado e as novas diretrizes trazidas pelo PL 163 podem levar à reavaliação dessa estratégia. O plano é que os andares superiores sejam adaptados para atender a empresas que buscam um espaço de alta qualidade, visando aluguel compatível ou superior ao da torre comercial do Shopping Leblon, que já abriga gestoras renomadas como Squadra, Atmos, ARX e 3G Radar.

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