Nesta quarta-feira, 1° de março, o Rio de Janeiro comemora 458 anos de fundação, mas quem ganha presente é o carioca, pois a Prefeitura do Rio está entregando mais de 110 ônibus novos para o sistema BRT. Os articulados vão circular no corredor Transcarioca, o segundo a operar com 100% da frota renovada na atual gestão de Eduardo Paes.
Com a entrega, subiu para 339 o número de ônibus em funcionamento no BRT. O número inclui ainda os ônibus da antiga frota. O crescimento foi de 185%.
De acordo com a Prefeitura do Rio, com os novos coletivos, o corredor Transcarioca teve um aumento de 50% de novos veículos já à disposição da população. No total, são 74 ônibus. O corredor Transcarioca foi inaugurado há 9 anos, em 2014, e tem 39 km de extensão entre o Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, e o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão.
Com a renovação da frota, o corredor Transolímpica, que liga os bairros do Recreio dos Bandeirantes e Deodoro, teve um aumento na movimentação, que cresceu 60%. Em 2020, o corredor atendia cerca de 22 mil passageiros, hoje esse número subiu para 35 mil.
A intervenção da Prefeitura do Rio também impactou no tempo de espera entre um ônibus e outro.
Segundo o executivo municipal, ônibus antigos do corredor Transcarioca serão remanejados para o Transoeste, com isso serão 120 articulados no trecho Alvorada x Santa Cruz, e mais 101 coletivos tradicionais das linhas chamadas de “diretões”.
A partir de novembro deste ano até março de 2024, a cidade do Rio vai receber ainda novos articulados aduiridos pelo município para os corredores Transbrasil e Transoeste, que estão em obras. O primeiro corredor deve entrar em funcionamento a partir do segundo semestre deste ano, já o segundo, no início de 2024.
Quais linhas? Matéria incompleta.
Os CARIOCAS que ganharam os ônibus de presente? Foi mesmo? Tem certeza? Quer dizer que você “ganha” um presente mais tem que pagar por ele? Que lógica torta!
Não serão os grupos de investimento privados que ganharam os mimos? Se não, vejamos: a Prefeitura do Rio – ou seja, o contribuinte carioca – é que comprou os veículos e arcou (e arca) com todos os gastos das obras de construção da rede. Em seguida, quando tudo está prontinho, os grupos privados que exploram o setor recebem o serviço para obter a receita da bilhetagem e ficar com os lucros. Se, após alguns anos, o lucro não estiver “à altura das expectativas” dos empresários, eles choram, reclamam, ameaçam, fazem todo tipo de jogo sujo para o contribuinte continuar injetando seu suado dinheiro nas empresas dos tais “empreendedores”. O resultado? Empresários cada vez mais ricos, desviando dinheiro para o exterior, e povo empobrecido, endividado, com cada vez menos alternativas e menos acesso a bem estar.
Dizem que somos animais racionais. Eu queria saber quem foi o “animal” que falou tamanha sandice!