Em meio ao intenso calor que paira sobre o Rio de Janeiro nos últimos dias, inclusive com sensação térmica de 58 graus, a maior da história da cidade, um levantamento realizado pelo Laboratório de Estudos e Pesquisas em Geografia do Clima (GeoClima) da UFRJ aponta que a capital fluminense possui 19 áreas consideradas bastante quentes.
De acordo com o ”Observatório do Calor”, programa composto por mais de 60 voluntários, entre estudantes, líderes comunitários e profissionais que costumam trabalhar debaixo de sol forte, como garis e vendedores de mate nas praias, essas regiões estão divididas da seguinte forma:
- Gávea, Ipanema, Lagoa e Leblon
- Botafogo, Copacabana e Humaitá
- Gávea, Rocinha, São Conrado e Vidigal
- Flamengo, Glória, Lapa, Laranjeiras, Largo do Machado e Santa Teresa
- Centro, Gamboa, Praça Mauá, Providência, Santo Cristo e Saúde
- Estácio, Maracanã, Tijuca, Vila Isabel
- Engenho Novo e Méier
- Barreira do Vasco, Benfica, Mangueira e São Cristóvão
- Penha e Penha Circular
- Cascadura, Estádio Nilton Santos e Piedade
- Complexo do Alemão, Engenho da Rainha e Inhaúma
- Coelho Neto, Irajá, Madureira 1, Rocha Miranda e Vicente de Carvalho
- Bento Ribeiro 1, Campinho, Honório Gurgel, Madureira 2 e Oswaldo Cruz
- Ilha do Governador
- Curicica e Taquara
- Barra da Tijuca e Jardim Oceânico
- Bento Ribeiro 2, Marechal Hermes, Vila Militar e Vila Valqueire
- Bangu, Padre Miguel e Realengo
- Itanhangá e Tijuca
Vale destacar que, para que o estudo fosse realizado, cada área foi percorrida três vezes, em período diferentes, isto é, manhã, tarde e noite. Paralelamente, visando uma comparação igualitária entre os dados, temperatura e umidade do ar foram medidas em um único dia, de maneira simultânea.
Agora, os resultados serão devidamente analisados por cientistas norte-americanos, da Administração Atmosférica e Oceânica Nacional dos EUA, que vão propor medidas de adaptação baseadas nas especificidades da cidade.
”É uma iniciativa de ciência cidadã contra as mudanças climáticas. O calor mata, especialmente quem vive e trabalha nos bairros menos arborizados e com maior adensamento populacional. O Rio sofre com a insalubridade térmica. É um dos municípios mais quentes do Brasil e não está preparado para enfrentar a elevação de temperatura e as ondas de calor, cada vez mais frequentes”, diz Núbia Beray, coordenadora do GeoClima e do Observatório do Calor.
Oras, mas aí na pesquisa tem a cidade inteira
???
Faltou falar da parte mais importante da matéria. Seria o preço da batata e do arroz que aumentaram no supermercado? Não, era falar qual é a região mais quente . Aff ?
Faltaram bairros quentes da Zona Oeste.
E vai realizar estudos nos EUA, que tem o ecossistema totalmente diferente do nosso? Com tanta universidade aqui! Parece que a prefeitura do Rio está querendo patrocinar pesquisa para gringo.
Enfim, estudo para dizer que a solução é: reflorestamento. A prefeitura vai bancar a solução? ou vai comprar tecnologia americana só pra “inglês” ver…
Incrível, mas esqueceram lugares muito mais quentes e quase que toda a zona oeste. Bangú, Santíssimo, Campo Grande, Cosmos, Guaratiba e principalmente Santa Cruz, onde foi medida a sensação térmica de 58 graus e os termômetros de rua marcaram 42 graus.
Faltou dizer qual área não é quente, rs.
Sobrou o que aí?
Alto da Boa Vista e regiões de mata em Campo Grande e Santa Cruz?
Copacabana não é quente.