Nesta quinta-feira (03/06), a Fundação Parques e Jardins (FPJ) e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em parceria com a empresa Farm, lança a primeira Fábrica de Árvores da cidade. A iniciativa, que atende às diretrizes do Plano Diretor de Arborização Urbana (PDAU Rio), vai construir os primeiros viveiros destinados à produção de árvores urbanas no município.
Os viveiros serão construídos dentro de uma área de cerca de 15 mil metros quadrados, que pertence à Secretaria de Meio Ambiente da Cidade, na Fazenda Modelo, em Guaratiba, na Zona Oeste. Esta será primeira vez que o Rio irá produzir suas próprias mudas de alta qualidade para plantios urbanos em parques, praças e logradouros públicos.
O projeto da Fábrica de Árvores foi desenvolvido a partir do conceito de economia circular, que prevê um ciclo ecológico em que novas mudas são produzidas e alimentadas a partir do material orgânico vindo das podas realizadas na cidade.
A capacidade total de produção da Fábrica de Árvores será de mais de 10 mil mudas por ano. Desse total, 3,4 mil serão produzidas no espaço que será construído pela Farm em uma área de 5.750 metros quadrados. Outras 8 mil serão produzidas em uma área de 8.725 metros quadrados, que receberá investimentos da Secretaria de Meio Ambiente.
Por meio de Termo de Cooperação, a Farm vai investir R$350 mil para a implantação do projeto. A doação faz parte de um conjunto de ações de um programa próprio da empresa denominado “Mil Árvores Por Dia”, que tem a meta de plantar mil árvores por dia, todos os dias, em território nacional.
De acordo com o cronograma do projeto, a obra da Fábrica de Árvores levará cerca de nove meses para ser concluída, com o plantio das primeiras 10 mil árvores urbanas previsto para o início de 2023.
O projeto foi desenvolvido a partir do conceito de economia circular, que prevê um ciclo ecológico em que novas mudas são produzidas e alimentadas a partir do material orgânico proveniente das podas realizadas na cidade.
O ciclo funcionará da seguinte maneira: os resíduos provenientes das podas das árvores da cidade, até então descartados, serão encaminhados à fábrica de árvores para serem triturados e processados até virarem um composto orgânico. Esse material orgânico e rico em nutrientes (adubo) será responsável por alimentar as novas mudas e auxiliar no desenvolvimento delas.
O primeiro projeto urbano nacional de produção de mudas no Rio de Janeiro se deu em 1939 ,com a criação de Hortos Florestais sendo o Horto da Capital do Distrito Federal no Rio de Janeiro-RJ no Jardim Botânico-RJ, seu modelo piloto! Decreto 4439, de 26 Jul 1939 (Governo Vargas) ! Será bom para acidade reviver tal renascimento e rejuvenescimento da arborização de nossa Cidade .
Seria interessante que as árvores produzidas fossem principalmente nativas frutíferas e que não houvesse apenas a visão estética.
A FPJ sempre produziu as próprias mudas, e em Guaratiba, na Fazenda Modelo, já existe um viveiro funcionando, será um dentro do outro? Estranho!! Mas vamos ver então qual será o tamanho dessa novidade velha!!
Muito bem.
Espero que não insistam em plantar árvores do porte de um pé de OITI nas calçadas urbanas. Só causam prejuízo.