O Alerta Pri, primeiro alerta voltado para encontrar crianças desaparecidas no Estado do Rio de Janeiro foi disparado na noite desta quarta-feira (23/03), inicialmente, para três milhões de pessoas. O objetivo é divulgar, ao máximo, informações dos desaparecidos nas primeiras 24h, o que aumenta as chances de localização.
O Rio de Janeiro é o primeiro estado do país a contar com esse tipo de tecnologia voltado para combater o desaparecimento de crianças e jovens, após a sanção da lei nº 9.182/ 2021, de autoria do deputado estadual Alexandre Knoploch (PSC).
A mensagem traz o nome da criança, idade e link para o site da Polícia Civil, criado especialmente para o Alerta Pri, assim batizada em homenagem à Priscilla Belfort, irmã do lutador Vitor Belford, que desapareceu em 2004 e nunca mais foi encontrada.
“É uma vitória de toda a população carioca e fluminense. Fico muito feliz de estarmos conseguindo avançar na causa do desaparecimento, fruto de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que criei para investigar esses desaparecimentos”, explicou o criador da Lei Alerta Pri, deputado estadual Alexandre Knoploch (PSC).
Para Jovita Belfort, apoiadora do Alerta Pri, a iniciativa ajudará a reduzir os casos de desaparecimentos no Estado.
“O Alerta Pri se tornar uma realidade foi uma grande vitória de todos, especialmente das mães de desaparecidos. Só quem conhece a nossa dor somos nós, mais ninguém. Peço que as pessoas, ao receberem o alerta, não o ignorem. Qualquer informação sobre essas crianças pode salvar vidas“, pediu Jovita Belfort.
Como funciona
Toda vez que uma criança desaparecer no Estado e o registro for feito em uma distrital ou especializada, a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) emitirá um informe às operadoras de telefonia. Assim o Alerta será enviado para os números de celulares do Estado.
