Se para governador o ex-prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), consegue um bom resultado, com potencial de ir para o 2º turno na pesquisa Ipec/Julho 2022 para governador do Rio, o mesmo não se reflete na mesma pesquisa para o Senado. Considerado a margem de erro de 3p.p., Crivella até aparece em 2º, com 11%, mas empatado tecnicamente com outros 4 candidatos, sendo 2 do mesmo espectro político, e com o senador Romário (PL) muito na frente, com seus 30%.
Como o Republicanos tem dado sinais claros que prefere que Crivella venha candidato a deputado federal, e assim com o potencial de ser um puxador de votos do partido no Rio de Janeiro. A pesquisa é um verdadeiro banho de água fria nas suas pretensões majoritárias, especialmente com a rejeição mostrada na mesma pesquisa, 39%.
Também não é tão boa para Alessandro Molon (PSB), que teve seu nome confirmado ao Senado pelos socialistas na quarta-feira (20/7), aparece com 9%, 5 p.p. a frente de André Ceciliano (PT) que tem 4%. Mas é empate técnico e uma diferença muito pequena para quem precisaria mostrar força neste início de campanha, até para ser o único candidato da esquerda.
Pela direita, Clarissa Garotinho (União Brasil) e Daniel Silveira (PTB) estão com 6%. Mas Silveira ainda tem o risco de ficar inelegível. Se isso acontecer é Clarissa que pode levar os votos de Silveira e do próprio Crivella, já que tem se aproximado de Bolsonaro nos últimos meses.
Cenário 1
- Romário – 30%
- Crivella – 11%
- Molon – 9%
- Clarissa – 6%
- Silveira – 6%
- Ceciliano – 4%
- Ivanir dos Santos – 1%
- Marcelo Itagiba – 0%
- Branco/Nulo – 24%
- Não Sabe/Não Respondeu – 8%
Cenário 2
Em um segundo cenário sem Crivella ou Clarissa, Romário simplesmente cresce 9%, enquanto os outros candidatos oscilam ou não se movem.
- Romário – 39%
- Molon – 10%
- Silveira – 6%
- Ceciliano – 5%
- Ivanir dos Santos – 1%
- Marcelo Itagiba – 1%
- Branco/Nulo – 26%
- Não Sabe/Não Respondeu – 10%
Cenário 3
Em outro cenário sem Crivella, Clarissa e Molon Romário simplesmente oscila para 41%, enquanto Ceciliano apenas ganharia 1 p.p., praticamente nada.
- Romário – 41%
- Silveira – 9%
- Ceciliano – 7%
- Ivanir dos Santos – 3%
- Marcelo Itagiba – 2%
- Branco/Nulo – 29%
- Não Sabe/Não Respondeu – 10%
Cenário 4
Num quarto cenário mais enxuto, Romário é apontado por quase metade dos eleitores (45%). A seguir, Molon aparece com 10% das intenções de voto, empatado tecnicamente com André Ceciliano, que tem 6%.
- Romário – 45%
- Molon – 10%
- Ceciliano – 6%
- Ivanir dos Santos – 3%
- Branco/Nulo – 28%
- Não Sabe/Não Respondeu – 9%
Com apoios
Por fim, o IPEC repetiu em sua quinta e última simulação um cenário reduzido para testar o que muda para os pré-candidatos quando eles aparecem apoiados pelos líderes da corrida presidencial. Esta foi a única pergunta idêntica ao do levantamento realizado em maio.
Desta vez, Romário quando apresentado com o apoio do presidente Jair Bolsonaro passou a se destacar numericamente (41%), porém segue empatado no limite da margem de erro com André Ceciliano quando este aparece com o apoio do ex-presidente Lula (35%)
No levantamento anterior, Romário havia ficado 34% e André com 40%, respectivamente. Nesta simulação, os que pretendem votar em branco ou anular o voto somam 21% (eram 20%) e os indecisos, 4% (eram 5%).
Foram entrevistadas 1.008 pessoas presencialmente entre os dias 16 e 19 de julho. O levantamento tem 95% de confiança. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número RJ-08610/2022.
Romário já está ” escalado ” no meu time para o próximo jogo…titular absoluto…
Romário jogando bola é um poeta. Como político é igual o Pelé falando.
Que desastre esses 40% de eleitores conseguem proporcionar ao Estado elegendo ex-jogador para o Senado, que durante os 8 anos nada fez que de fato coubesse à função de um Senador que é defender interesses do estado.