Um dos trechos mais movimentados da Zona Norte, a Avenida Vicente de Carvalho, que integra o bairro de mesmo nome, é umas das mais importantes do subúrbio carioca, muito em função de abrigar estações de metrô e de BRT.
Além disso, a extensa via também conta com o Carioca Shopping, um dos complexos comerciais mais frequentados da região, e que também contribui para o grande fluxo de pessoas que diametralmente passa pela área.
A Avenida Vicente de Carvalho se encontra com outra localidade importante, a Avenida Braz de Pina. Juntas, elas conectam diversos bairros da região entre si, como Irajá, Vila da Penha, Penha Circular, entre outros.
Mas afinal, quem foi Vicente de Carvalho?
Vicente Augusto de Carvalho foi um advogado, jornalista, político, magistrado, poeta e contista, nasceu em Santos, SP, em 5 de abril de 1866, e faleceu na mesma cidade em 22 de abril de 1924.
Era filho do Major Higino José Botelho de Carvalho e de D. Augusta Bueno Botelho de Carvalho. Fez o primário na sua cidade natal e, aos 12 anos, seguiu para São Paulo, matriculando-se no Colégio Mamede e, depois, no Seminário Episcopal e no Colégio Norton, onde fez os preparatórios. Aos 16 anos matriculou-se na Faculdade de Direito. Em 1886, com vinte anos, era bacharel em Direito. Republicano combativo, cursava ainda o 4º ano quando foi eleito membro do Diretório Republicano de Santos. Em 1887, era delegado a Congresso Republicano, reunido em São Paulo.
Em 1891, era deputado ao Congresso Constituinte do Estado. Em 1892, na organização do primeiro governo constitucional do Estado, foi escolhido para a Secretaria do Interior. Por ocasião do golpe de estado de Deodoro, abandonou o cargo que vinha exercendo. Mudou-se, então, para Franca, município do interior paulista, e tornou-se fazendeiro. Em 1901, regressou a Santos, dedicando-se à advocacia. Em 1907, mudou-se para São Paulo, onde foi nomeado Juiz de Direito. Em 1914, passou a ministro do Tribunal da Justiça do Estado.
Vicente de Carvalho foi, durante toda a sua vida, um jornalista combativo. Até 1915, sua atuação na imprensa foi quase ininterrupta. Em 1889, era redator do Diário de Santos, fundando, no mesmo ano, o Diário da Manhã, da mesma cidade. Ali manteve ainda colaboração em A Tribuna e fundou, em 1905, O Jornal. Até 1913 colaborou n’O Estado de S. Paulo. No fim da vida, cansou-se do jornalismo, mas continuou em contato com seus leitores através dos versos que publicava nas páginas de A Cigarra.
Poeta lírico, ligou-se desde o início ao grupo de jovens poetas de tendência parnasiana. Foi grande artista do verso, da fase criadora do Parnasianismo. Da sua produção poética ele próprio destacou poemas que são de extrema beleza, como: “Palavras ao mar”, “Cantigas praianas”, “A ternura do mar”, “Fugindo ao cativeiro”, “Rosa, rosa de amor”, “Velho tema” e “Pequenino morto”.
Segundo ocupante da cadeira 29, foi eleito em 1º de maio de 1909, na sucessão de Artur Azevedo, e recebido por carta na sessão de 7 de maio de 1910.
Pensei a mesma coisa … Não teve muito propósito essa homenagem no RJ. Podiam ter feito em SP.
Do que se conclui, pela reportagem, que se tratou de uma homenagem estapafúrdia ao Sr. Vicente Augusto de Carvalho, dar seu nome a um importante logradouro do Rio de Janeiro, quando este senhor não tem qualquer referência com a Zona Norte de nossa cidade, ou fez qualquer coisa por ela! Mas provavelmente algum político desocupado “trabalhou” para realizar tão descabido projeto!
Do que se conclui, pela reportagem, que se tratou de uma homenagem estapafúrdia ao Sr. Vicente Augusto de Carvalho, dar seu nome a um importante logradouro do Rio de Janeiro, quando este senhor não tem qualquer referência com a Zona Norte de nossa cidade, ou fez qualquer coisa por ela! Mas provavelmente algum político desocupado “trabalhou” para realizar tão descabido projeto! Um absurdo tão grande quanto a homenagem que a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro resolveu recentemente prestar a Diego Maradona, que nada tem a ver com o futebol do Brasil e ainda mais foi um péssimo exemplo de atleta! Por isso o Rio de Janeiro está em decadência há uns 30 anos…