Sessenta anos do Cacique de Ramos é comemorado no Festival Folia Carioca

O evento acontecerá no dia 01/03, dia do aniversário da cidade e será on-line devido a pandemia da Covid-19

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Foto: Divulgação

O Festival Folia Carioca vai comemorar os 60 anos do Cacique de Ramos no dia 01/03, data do aniversário da cidade do Rio de Janeiro. Promovido pela Associação Carioca de Blocos e Bandas, o evento on-line vai contar a história do carnaval de rua em quatro exibições nos dias 01/03, 07/03, 14/03 e 20/03, sempre às 19h.

Durante o evento, será realizada uma homenagem ao cantor, compositor e ritmista Ubirany, um dos fundadores do Cacique, que faleceu recentemente vítima da Covid-19. A direção musical é de Paulão 7 Cordas e a direção artística é de Marquinhos de Oswaldo Cruz. As edições, em formato de documentário, intercalando músicas, imagens e depoimentos, serão divulgadas no canal da Folia Carioca no YouTube. Os organizadores vão aproveitar o momento, durante as transmissões, para realizar uma campanha de recebimento de cestas básicas para os ritmistas de blocos e bandas de Carnaval.

A história sobre o Carnaval de Rua será contada através das apresentações musicais e dos depoimentos dos representantes dos blocos “Arteiros da Glória”, “Amigos do Wilson Alicate”, “Guri da Merck”, “Boêmios da Lapa”, “CanaValesco Largo do Machado, mas não Largo do Copo”, “Largo do Machadinho, mas não Largo do Suquinho”, “Banda da Rua do Mercado”, “Infiéis”, “Enxota Que Eu Vou”, “Berço do Samba”, “Se Me Der, Eu Como”, “Catas Latas do Grajaú” e “Quem Não Guenta Bebe Água”.

Marcelo Santos, que divide a direção geral do evento com Carla Wedling, revela que haverá bandas, baterias e rodas de samba para contar a história do carnaval de rua carioca.

“Também vamos aproveitar o Festival para fazer uma homenagem especial ao Ubirany, que faleceu recentemente vítima da Covid-19. Esta pandemia, inclusive, é o motivo pelo qual estamos fazendo este projeto on-line. Os episódios serão finalizados com depoimentos, imagens falando sobre a criação do repique de mão e todo o legado deixado pelo artista”, explicou Marcelo.  

De acordo com Marcelo Santos, a ideia do Festival surgiu em 2018, com objetivo de reunir os representantes dos Blocos e Bandas Associados para debater, junto a personalidades públicas do Carnaval de Rua, a valorização deste patrimônio cultural carioca, promovendo a tradição das Marchinhas e Sambas Carnavalescos. A princípio, seria realizado no bairro da Glória para celebrar o Dia Nacional do Samba, mas com a pandemia foi necessário adaptar para um formato virtual.

Os artistas convidados, Dorina e Bira Presidente, serão acompanhados pela banda e bateria do Folia Show e a roda de samba A Gloriosa vai abrir todas as edições. No repertório dos shows, gravados no Cacique de Ramos, sambas como “A voz do Morro”, “A Ordem é Samba”, “Caciqueando”, “Vou festejar”, “Água de chuva no mar”, “Foi um rio que passou em minha vida”, “Portela na avenida”, “Alegria continua”, “Preciso me encontrar”, “Canto das três taças”, “Nasci pra Sonhar e Cantar”, “Mas quem disse que eu mereço”, “Coração Leviano”, “Raio de Luar”, “Não me perguntes”, “Doce Refúgio”, “Quitandeiro”, “Coisa de Pele”, “Quando a idade chegar” e “Gostoso Veneno”.

O projeto foi contemplado pela Lei Aldir Blanc através da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. A Transmissão será realizada pelo canal Folia Carioca.

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Costa do mar, do Rio, Carioca, da Zona Sul à Oeste, litorânea e pisciana. Como peixe nos meandros da cidade, circulante, aspirante à justiça - advogada, engajada, jornalista aspirante. Do tantã das avenidas, dos blocos de carnaval à força de transformação da política acreditando na informação como salvaguarda de um novo tempo: sonhadora ansiosa por fazer-valer!

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