Sindicato de Bares e Restaurantes critica ‘toque de recolher’ implementado pela Prefeitura do Rio

SindRio diz ''esperar que a Prefeitura tenha sensibilidade social e flexibilize o decreto o quanto antes''

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Imagem meramente ilustrativa do Polo Gastronômico de Vista Alegre - Foto: Reprodução

Por meio de nota oficial divulgada nesta quinta-feira (04/03), o Sindicato de Bares e Restaurantes do Município do Rio de Janeiro (SindRio) criticou a decisão da Prefeitura de implementar uma espécie de ”toque de recolher” na capital fluminense a partir desta sexta (05/03), liberando o funcionamento de estabelecimentos gastronômicos deste âmbito somente das 06h às 17h, e com capacidade máxima de ocupação de apenas 40%.

De acordo com o SindRio, a decisão do Poder Executivo Municipal, que valerá por uma semana, faz desta quinta o ”pior dia desde o início da pandemia”. Além disso, o sindicato disse ”esperar que a Prefeitura tenha sensibilidade social e flexibilize o decreto o quanto antes”.

Entre os 4 principais impactos causados pela mudança no funcionamento dos bares e restaurantes, citados pelo SindRio, estão, por exemplo, ”queda de faturamento em torno de 80%” e ”pelo menos mil demissões por semana”.

Confira, na íntegra, o comunicado oficial do SindRio sobre as novas medidas restritivas implementadas pela Prefeitura:

”Os restaurantes do Rio de Janeiro amanheceram em seu pior dia desde o início da pandemia. Nos 12 meses de crise, sempre estivemos abertos ao diálogo e dispostos a colaborar com soluções junto ao Poder Público. Hoje, pela primeira vez, fomos pegos de surpresa. Sem aviso prévio ou prazo para adequação, severas restrições foram baixadas, inviabilizando o funcionamento de muitos negócios.

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Fomos o setor que mais desempregou ao longo da pandemia na cidade. Dez por cento de todas as demissões em restaurantes no Brasil vieram da cidade do Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira, 100 mil famílias correm o risco de não receber salários. Estoques cheios de alimentos perecíveis serão descartados. Depois de um ano de crise, as empresas do setor – 75% de pequeno porte – estão afundadas em dívidas e sem caixa para honrar com seus compromissos mais básicos.

Como representante de milhares de comerciantes que ainda sobrevivem a duras penas e querem acreditar no Rio, o SindRio espera que a Prefeitura tenha sensibilidade social e flexibilize o decreto o quanto antes, enquanto reafirmamos nosso compromisso com o respeito aos protocolos de segurança e à vida.

Impactos imediatos das novas medidas restritivas:

1. Não pagamento total ou parcial de folha salarial na sexta-feira a 100 mil pessoas;
2. Pelo menos mil demissões por semana, sobretudo de funcionários em contrato de experiência, que entraram com a retomada e não terão direito a Seguro Desemprego;
3. Queda de faturamento na ordem de 80%;
4. Interrupção imediata de pagamento de fornecedores e contas de consumo (gás, luz e água).”

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1 COMENTÁRIO

  1. Liderança 0.
    Qualquer medida tem que ser combinada com a Geral, esta Geral envolvida na vida de uma Cidade, de um Estado, de um País.
    Líder não toma decisões de cima pra baixo, ele tem que agregar, conquistar confiança e convencer com argumentos e soluções.

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