Localizado em Guaratiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro, o Sítio Roberto Burle Marx recebeu em setembro a visitações de Técnicos da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) no final do ano passado e o aval para se tornar patrimônio da humanidade deve sair em julho de 2020.
O próximo passo é a avaliação final do conselho da Unesco. Antes, uma documentação de 602 páginas foi aceita pela, e depois houve uma inspeção. Especialistas do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos), visitaram o local.
Em 2012, o Rio de Janeiro recebeu certificação da Unesco como a primeira cidade mundial Patrimônio da Paisagem Cultural Urbana, tendo o Corcovado, Pão-de-Açúcar, Jardim Botânico, Arpoador, e praias do Flamengo e Botafogo como cartões postais do título internacional.
No Sítio, ao todo, são mais de 3 mil e 500 espécies em plantas na vasta área rica em hectares.
Com a aprovação acontecendo, toda a região próxima ao Sítio será impactada com obras de revitalização, entre outras ações positivas.
Localizado na Estrada Roberto Burle Marx, o local da antiga residência que leva o nome do arquiteto e paisagista é uma coleção de plantas tropicais e subtropicais. A natureza local é composta por um manguezal, restinga e Mata Atlântica. Além da riqueza em plantas, o ambiente reserva raros objetos de arte artesanal que ficam no Museu de Marx. Ao todo são 3.125 peças.

De terça a sábado cerca de 140 visitantes por dia costumam conhecer o local. Pela grande demanda, existe o agendamento no site para organizar o passeio dentro do sítio. Com guias, a história da riqueza cultural é preservada, e a visita é viável para todo tipo de público, pois a entrada custa apenas R$10 (R$5 meia entrada).