Hoje fiquei surpreendido com uma conta que fiz com a namorada, nós não vamos à praia tem quase dois anos. Uma vergonha ser carioca, editor do Diário do Rio, um blog que trata da felicidade de morar na Cidade Maravilhosa, e cometer um deslize deste. E, o pior, a última vez que fui à praia nem foi no Rio, foi no Porto Galo.
Quando digo praia, significa colocar o pé na água. Tomar uma água de coco, ficar em um quiosque ou caminhar no calçadão, na minha concepção, não é ir à praia, e sim tomar uma água de coco, ficar em um quiosque ou caminhar no calçadão.
Acho que ando até com falta de vitamina D e meu Sundown já deve ter vencido. Preciso, urgentemente, resolver este relapso. Praia é preciso! Caso contrário terei de devolver minha carteira de carioca.
O carioca, na concepção deste aqui, precisa dar um mergulho no mar ao menos uma vez por ano, se não pode enlouquecer. Não, não conte a piscina do clube, isso é coisa de paulista do interiozão, porque quem é da capital vai, no mínimo, ao Guarujá.
Digo mais, a culpa de eu ter ficado mais estressado e engordado em 2011-2012 é da falta de uma água com sal e de queimar a sola do pé na areia. Mas, prometo, irei logo dar um mergulho, nem que seja à noite.