O Teatro Imperator, no Méier, um dos principais espaços culturais do Rio de Janeiro pode ganhar o nome de Paulo Gustavo, falecido nesta terça-feira (04/05), vítima de Covid-19. A iniciativa é do vereador Rafael Aloísio Freitas (Cidadania).
Nesta quarta-feira (05/05), o vereador apresentou o projeto de lei com a ideia na Câmara dos Vereadores e afirmou que o humorista tornou o Méier conhecido nacionalmente:
“Sou nascido e criado no Méier e não tem um morador sequer que não tenha se divertido com as piadas do Paulo Gustavo, que tornou nosso bairro conhecido no país inteiro. É uma homenagem mais do que justa e tenho certeza que meus colegas vereadores vão apoiar a ideia. Estamos todos muito triste com a notícia do falecimento dele“, disse Rafael Aloísio.
Este não é o único projeto que homenageia o artista. Também nesta quarta, o vereador Felipe Michel deu entrada em um projeto de lei que batiza a escadaria do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na rua Evaristo da Veiga, no Centro, de Escadaria Paulo Gustavo. Segundo o texto, também fica permitida a instalação de busto ou memorial a Paulo Gustavo, próximo à escadaria.
Falecido na última terça-feira (04/05) em decorrência de complicações da Covid-19, Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros nasceu em Niterói, na Região Metropolitana do RJ, em 30 de outubro de 1978. O humorista ganhou projeção nacional com papeis inesquecíveis como Dona Hermínia Amaral, personagem principal do espetáculo teatral (que posteriormente virou filme e sucesso de bilheteria) ”Minha Mãe é uma Peça”, e Valdomiro Lacerda Pinto, do seriado ”Vai que Cola”, do Multishow.
Ele estava internado desde o dia 13/03 no Hospital CopaStar, em Copacabana. Na ocasião, a assessoria de imprensa do artista informou que ele havia sido hospitalizado de maneira preventiva. No entanto, a situação clínica do ator foi se agravando com o passar do tempo e a morte aconteceu na noite da última terça.
Tantos atores, atrizes e pessoas de grande prestígio que fizeram e fazem por merecer Não ganham homenagens. Ruth Souza é uma.
Homenageiem com algo novo. Renomear coisa que já existe não é correto!
Homenagear alguém, tem que ser em vida. Depois de morto, não serve mais. Acabou. Mania.