Tecnologia se torna aliada das bets para combater fraudes no Brasil; entenda

Casas de apostas irão intensificar a segurança das contas, com base em ferramentas tecnológicas para contribuir; Confira os detalhes

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O Brasil está nos últimos dias para começar a operar de fato com todas as regras das bets ativas e, um ponto fundamental é a utilização da tecnologia, essencial para que combatam a fraudes.

A implementação das novas regras traz avanços importantes para o setor, e, com isso, é possível fazer apostas esportivas online de forma segura e de acordo com a lei. Isso só será possível para maiores de idade, já que aposta é assunto para adultos.

O Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR) realiza um importante trabalho de conscientização, enfatizando que as apostas devem ser vistas como entretenimento, contribuindo para a proteção de grupos mais vulneráveis na sociedade.

É importante destacar que a Lei 14.790/2023 proíbe menores de 18 anos de apostarem no Brasil, em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Presidente do IBJR fala sobre o combate a fraudes

Uma das missões das plataformas de apostas é identificar quando um jogador está cometendo fraude de identidade, utilizando a conta de outro apostador. Para isso, contam com tecnologia avançada e equipes dedicadas à fiscalização.

André Gelfi, presidente do IBJR, ressaltou que o foco será na proteção e em ações ativas para verificar quem realmente está apostando.

“A integridade do jogo e a proteção a grupos vulneráveis são premissas inegociáveis para nós. As maiores plataformas de apostas do Brasil, alinhadas ao que já praticam em outros países, atuam de forma ativa na identificação de possíveis fraudes e na proibição de publicidade voltada para menores. Defendemos e trabalhamos em prol do jogo limpo e do entretenimento saudável”, afirmou Gelfi.

Para reforçar a segurança, a partir de janeiro de 2025, as casas de apostas vão adotar o reconhecimento facial, que poderá ser solicitado pela empresa a qualquer momento.

Essa medida impedirá que a conta de um apostador seja utilizada por terceiros, combatendo fraudes. Além disso, campanhas de conscientização serão realizadas, reforçando que os jogos devem ser encarados como uma forma de entretenimento.

Conor quer autorregulamentação das bets

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) divulgou, em comunicado, que está focado em contribuir para um ambiente regulado na publicidade de apostas, defendendo a autorregulamentação do setor. Essa abordagem permitiria às empresas criar suas próprias peças publicitárias, desde que sigam regras pré-estabelecidas.

“O Anexo ‘X’ visou atender aos estímulos do legislador à autorregulamentação publicitária e responder aos compromissos assumidos perante a autoridade pública competente pela regulamentação das apostas, na busca de uma publicidade socialmente responsável, cooperando com a criação de um ambiente de apostas seguro e regulamentado e, sobretudo, com vistas à proteção de crianças, adolescentes e pessoas vulneráveis”, declarou o Conar em nota oficial.

Esse será mais um desafio para o governo, que precisará fiscalizar se as divulgações estão em conformidade com as normas. Um dos principais pontos é a proibição de promessas de ganhos ou incentivo à riqueza fácil por meio dos jogos.

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