Apesar da gula do União Brasil, o vice-governador Thiago Pampolha, que trocou o partido pelo MDB, continuará como secretário estadual de Meio Ambiente. Os políticos do União alegavam que, com a troca de partido, o MDB passaria a ter 3 secretarias (Transportes, Esportes e Ambiente) no governo do Rio, o que seria muito para um partido pequeno no estado.
Entretanto, o governador Cláudio Castro (PL), evitando aumentar a crise, ressaltou que não só Pampolha é de sua cota pessoal, como também o coordenador político do MDB, Washington Reis, secretário de Transportes. Ou seja, o MDB teria apenas indicado o titular da secretaria de Esportes, Rafael Piciani, irmão do presidente estadual do partido, Leonardo Piciani.
Além disso, não houve interferência de partidos nos nomes de Vinicius Farah, UB (secretário de Desenvolvimento Econômico); Alexandre Izquierdo, UB (Juventude e Idoso); e Hugo Leal, PSDB (Energia e Economia do Mar). Também não foram afetados quadros técnicos, como os comandantes da Polícia Militar, Cel. Luiz Henrique; do Corpo de Bombeiros, Cel. Leandro Monteiro; o secretário de Transformação Digital, Mauro Farias; o secretário Chefe de Gabinete, Rodrigo Abel; e o secretário Chefe da Casa Civil, Nicola Miccione. As informações são do Agenda do Poder.
Não procede também a informação de que a candidatura de Kim Kataguiri a prefeito de São Paulo pelo União Brasil esteja relacionada com a ida de Pampolha para o MDB-RJ. Os dois partidos são federações com decisões altamente locais, e Kataguiri já era candidato há bastante tempo, assim como no Rio, o deputado federal Otoni di Paula também já tinha o apoio do presidente nacional do MDB, Baleia Rossi.
