Nesta quarta-feira (27/03), a atual diretoria do Vasco obteve uma importante vitória na esfera jurídica. A 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu, por unanimidade, manter o resultado da última eleição realizada no clube, em 2017, vencida pelo atual presidente cruzmaltino, Alexandre Campello.
Apesar do veredito, ainda cabe recurso nas instâncias superiores em Brasília (STF e STJ) ou embargo de declaração. A chapa ”Sempre Vasco”, liderada por Julio Brant, candidato derrotado no pleito e ex-aliado de Campello, ainda irá avaliar se recorrerá ou se aceita a derrota em 2ª instância. Na decisão de hoje, 3 desembargadores votaram, todos a favor da manutenção do resultado.
Autor do pedido de anulação, o advogado Alan Belaciano, membro do corpo jurídico da ”Sempre Vasco”, argumentou que há provas de que houve fraude em outras urnas além da urna 7, o que motivou a entrada na Justiça. Pelo lado de Campello, alegou-se que há motivação política na ação e que, sem a urna 7, a eleição é legítima.
Uma advogada de defesa, inclusive, chegou a comparar os autores da ação à crianças mimadas que ”não aceitam perder por serem donos da bola”.
Alexandre Campello está em seu 2º ano de mandato, que se encerra em 2020. Apesar de em 2018 o Vasco não ter ido bem, se livrando do rebaixamento no Campeonato Brasileiro apenas na última rodada, em 2019 as coisas vão indo bem dentro de campo até o momento, com um time mais forte do que na temporada passada, e fora dele o presidente parece ter a simpatia de jogadores e funcionários, além de ter conseguido o patrocínio master do banco BMG recentemente.
Por ora, para que o Cruzmaltino tenha um 2019 ‘tranquilo’ dentro do possível, deixar Campello cumprir seu mandato e tentar botar ‘ordem na casa’ é o mais prudente a se fazer.
