Os Batalhões de Ações com Cães (BAC) e o Regimento de Polícia Montada (RPMont) desempenharam um papel estratégico no esquema de segurança durante a Cúpula do G20 no Rio de Janeiro. A atuação da “tropa” de quatro patas garantiu maior eficácia nas ações de prevenção e intervenção, reforçando a segurança de chefes de estado e participantes.
Atuação dos cães do BAC
Antes do início do G20, os cães farejadores do BAC realizaram varreduras em hotéis que hospedaram chefes de estado, como as delegações da China e da Arábia Saudita. O objetivo principal foi identificar armas e explosivos que pudessem comprometer a segurança das delegações. Durante o evento, o Grupo de Comando de Cães (GCC) atuou de forma ostensiva em áreas de grande fluxo de público, incluindo:
- Aeroporto Internacional Tom Jobim, principal porta de entrada para os participantes.
- Boulevard Olímpico, na Zona Portuária, palco de eventos do G20 Social e shows musicais.
A presença dos cães foi fundamental para prevenir ameaças e proporcionar agilidade nas respostas a possíveis incidentes.
Patrulhamento a cavalo do RPMont
O Regimento de Polícia Montada mobilizou diariamente uma esquadra de 12 cavalos no entorno do Museu de Arte Moderna (MAM), local das reuniões entre os chefes de estado. O policiamento montado também foi empregado na Zona Portuária e na orla marítima da capital, como parte da Operação Verão, com o objetivo de evitar aglomerações e garantir a segurança do público.
Além de permitir aos agentes uma visão ampla e maior cobertura territorial, o policiamento a cavalo exerce uma função de proximidade com a população, cativando a simpatia, especialmente de crianças.
Uma tradição antiga, ainda insubstituível
“A utilização de animais na área de segurança pública é antiga, especialmente os cavalos, que começaram a ser usados no Império Persa. Apesar dos séculos, continuam insubstituíveis para algumas missões”, afirmou o secretário da SEPM, coronel Marcelo de Menezes Nogueira.