A celeridade dos agentes da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) foi fundamenta para o desfecho de um caso que poderia fazer a Cidade Maravilhosa passar vexame. Turistas portugueses tiveram o iPhone furtado durante os seus primeiros dez minutos na cidade, e narraram “a aventura” num vídeo que está viralizando.
O incidente aconteceu na Praia de Copacabana, quando os visitantes pararam para ver uma escultura de areia na praia. Um deles, maravilhado com o trabalho, sacou o telefone para tirar uma foto, quando, de repente, um homem de bicicleta deu o bote no aparelho e fugiu.
Os viajantes, então, acionaram a PM, que os colocou em uma viatura e seguiu as localizações emitidas pelo celular. O rastreamento levou o grupo à entrada da favela Pavão/Pavãozinho. Lá chegando, o grupo teve que trocar de viatura para seguir viajem favela à dentro, à procura do bandido.
Em certo ponto da comunidade, a Polícia identificou o ladrão, que estava tentando vender o telefone. Os dois PMs saíram do carro com armas em punho e perseguiram o bandido pelas ruas da comunidade.
Ainda assim, o ladrão continuou fugindo. Mas os policias não se deram por vencidos e continuaram a segui o através do sinal do rastreador do celular, que acabou sendo jogado no chão. A polícia, então, recuperou o aparelho.
Mas como não existe crime perfeito. Ao recuperar o telefone, eles perceberam que o bandido havia logado o seu Facebook no celular e enviado mensagens pelos para dizer que tinha roubado o aparelho. Através do acesso, os policiais tomaram conhecimento de todo esquema da quadrilha, com direito, inclusive às imagens de outros envolvidos, que aterrorizavam o Rio de Janeiro.
Através do Facebook do assaltante, a policia ainda mandou um “alô” para a namorada do bandido, para que eles enviaram “nudes” das outras namoradas dele. À mulher, o assaltante disse que daria o Iphone para ela, o que acabou não acontecendo.
A história, felizmente, teve um final feliz, com os “tugas” recuperando o aparelho, e a policia desbaratando uma quadrilha que roubava celulares na cidade. Por precaução, os nossos irmãos lusitanos adotaram algumas estratégias já usadas por cariocas, como deixar pertences de valor em casa e sair com às ruas vestindo roupas simples. Dos males, o menor!
O caso, que aconteceu em 2022, mas ainda merece ser repercutido pelo desfecho improvável, foi narrado pelo próprio turista português em sua conta no Instagram, e o vídeo viralizou, sendo reproduzido em diversas outras contas. Assista aqui.
Nesse episódio temos escancarado o que falo sempre. Muitas pessoas que se envolvem na criminalidade não são devidamente responsabilizados.
Nesse sentido, namoradas, mulheres, mães, enfim, a própria família ou a estendida, quando não todos participam ativamente, seja no crime propriamente, ou na receptação ou na lavagem, estão passivamente, ao usufruir das vantagens além também de ocultar o criminoso na residência.
O recebimento de um produto de origem sabiamente ilícita, mesmo como presente ou doação, deveria ser suficiente para responder por receptação.