O Instituto de Filosofia e Ciência Sociais (IFCS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) anunciou a suspensão das aulas no campus do Largo São Francisco de Paula, no Centro do Rio, nesta quinta (21/11) e sexta-feira (22/11), devido a problemas na infraestrutura do seu prédio histórico. A decisão foi tomada pela direção da instituição como medida preventiva, visando evitar acidentes semelhantes ao trágico incêndio que destruiu o Museu Nacional em 2018.
O prédio, datado do século 18 e um dos marcos arquitetônicos da cidade, enfrenta sérias condições estruturais, que exigem intervenções urgentes. A suspensão das atividades também serve como um alerta para a necessidade de reparos emergenciais e para a preservação de um patrimônio histórico que, atualmente, corre risco.
Esta não é a primeira vez que o IFCS enfrenta problemas relacionados à infraestrutura. No início deste mês, as aulas também foram suspensas por uma semana devido à falta de água no campus, uma situação que afetou diretamente a rotina acadêmica. A crise estrutural na universidade é cada vez mais evidente, e a direção do IFCS manifestou publicamente a necessidade de obras emergenciais, enfatizando que, desde 2022, processos licitatórios para restauração têm sido iniciados, mas esbarram na falta de recursos e na morosidade dos órgãos responsáveis pela aprovação de intervenções em patrimônios históricos.
Vale lembrar que o prédio do IFCS está passando por um processo de revitalização em sua fachada, que estava completamente vandalizada. Andaimes para as obras foram instalados na lateral do prédio no final do mês passado. Em maio deste ano, o prefeito Eduardo Paes anunciou a reforma da fachada e da parte elétrica do edifício, com um orçamento de R$ 10 milhões, que serão financiados pelo município. As obras de restauro são consideradas fundamentais para garantir a segurança e a preservação de um dos prédios mais antigos do Rio de Janeiro.
No entanto, o IFCS não é a única unidade da UFRJ enfrentando sérios problemas estruturais. A universidade passa por uma grave crise, com muitos de seus prédios em condições críticas. Estima-se que sejam necessários cerca de R$ 790 milhões para a recuperação completa do patrimônio da instituição
É impressionante o descaso dos governantes para com os monumentos e prédios históricos aqui no Brasil.
E Agora?
A UFRJ é proprietária de tantos imóveis, mal administrados, que deveria vender essas propriedades ou repassar para a Prefeitura ou Governo do Estado.
Nada que se inicia, como reforma ou melhoria tem uma finalização.
O CANECÃO é um deles.
Veja como está, o que foi prometido e nada aconteceu.
Foi retomado pela UFRJ, que ia fazer e acontecer e até o momento nada.
Poderia ter deixado com o próprio administrador anterior, que com certeza estaria vivo atualmente e prestando ótimos serviços à população.
Eu se fosse o Eduardo Paes, já tinha desapropriado todos os imóveis decadentes da UFRJ e daria outro rumo para oferecer a população muita diversão.
O problema é que para se fazer um leilão de imóveis precisa da autorização, primeiro, do conselho universitário e, depois, do MEC. Seja um leilão ou transferência de propriedade.